Validade
da Religião
(Por: Thul Alger)
Introdução:
Este texto tem por
objetivo demonstrar a validade da religião, as formas válidas da mesma, o que
pode a mesma conquistar para quem dela venha a se usar, os estilos e tipos de
charlatanismo e o que se deve realmente esperar de algo que possa ser visto
como uma forma de religar cada homem e cada mulher com as leis regentes do
universo.
Índice:
Pág
1........................................Capa
Pág
1 .................................Introdução
Pág
2 .....................................Índice
Pág
3 ....O que é religião, e em que influí perfeitamente referir-se a ela?
Pág 7.....................Quais
são os tipos de religiões?
Pág 8 ..............Quais
são as diferenças entre as religiões?
Pág 19..........Religio
versus religião de controle de massas!
Pág 23 O que se deve
realmente esperar de uma legítima “...religio...”?
Pág 29..............................Bibliografia;
Pág 30...........................Bibliografia
Digital.
O
que é religião, e em que influí perfeitamente referir-se a ela?
A raiz da
palavra “...Religião...” tem ligações com o termo “...Lig...” de “...diligente...” ou “...inteligente...”,
assim como com “...Le, Lec, Lei, Leg...” de "...Ler...", "...Lecionar...",
"...Eleitor..." e "...Eleger..." – respectivamente - o termo
inicial “...re...” é um prefixo que vem
de “...Red...” "...Vir...",
"...Voltar..." como em "...Revisão..." ou "...Relíquia..." .
Neste caso, sua pureza em si pode ser interpretada como o ato
de”... retorno da inteligência...”, “...retorno da sabedoria...”, “...retorno
da leitura...”, “...eleger mais uma vez...”, ou de forma ainda mais correta,
deve ser subentendida no sentido do “...vir
da inteligência...”.
Para Cícero, em sua obra “...De natura deorum...”, o
termo se refere a “...relegere...”, “...reler...”, sendo
característico das pessoas religiosas prestarem muita atenção a tudo o que estaria
relacionado com os deuses, relendo as escrituras ligadas aos mesmos
constantemente – e pelo subentendimento das fontes clássicas para o termo, o
intuito destas pessoas estaria diretamente relacionado, com a aquisição da “...inteligência porvir...”, adquirida com
a “...releitura...” dos textos e
detalhes ligados aos deuses.
Em geral as religiões acabam por gerar um conceito
básico de moralidade, um
código ético, leis religiosas
e bem como um estilo de vida,
ligado ao contexto básico dos preceitos que vinculam cada pessoa ao cosmos,
através dos símbolos professados pela religião em especial, associando ideias
sobre o cosmos e a natureza humana,
e o relacionamento interno e externo, da psique de cada pessoa com o universo a
sua volta e o retorno deste a sua psique, traduzido pelos símbolos que a religião
em especial apresenta aos que estão a
ela ligados.
Aproximadamente entre o século III e IV após o final
da idade do ferro, coisa de 1600 anos atrás, Lucius Caelius Firmianus Lactantius, conselheiro do
Imperador Constantino – que veio a fundir os cultos gnósticos fálico
solares derivados do culto dos essênios para salvar seu trono, inventando o
cristianismo – efetuou uma adulteração para atender as necessidades de modificação histórica,
necessárias para dar validade ao recém inventado cristianismo, e veio a rejeitar
a interpretação de Cícero, afirmando que o termo “...religio...” teria vindo da palavra “...religare...”, “...religar...”,
argumentando que a religião seria “...um laço de piedade que serve para religar
os seres humanos ao deus da bíblia...”.
Esta deturpação tem servido em muito aos interesses em
geral de mobilização de mídia e controle de massas, para observar este tipo de
evento, basta apenas considerar os apontamentos de Ives
Gandra da Silva Martins e Antonio Carlos Rodrigues do Amaral os quais no
texto “...Estado Laico não é Estado ateu e pagão...”, chegam a afirmar que:
O Estado laico, longe de ser um Estado ateu - que nega a existência
de Deus -, protege a liberdade de consciência e de crença de seus cidadãos,
permitindo a coexistência de vários credos. Aliás, é princípio fundamental do
cristianismo e muito precioso aos católicos, que compreendem a parcela maior
dos brasileiros, o profundo respeito à liberdade religiosa de cada um, como bem
se afirma na declaração "Dignitatis Humanae", do Concílio Vaticano II.
As Constituições
brasileiras fazem expressa menção, em seus preâmbulos, à confiança depositada
em Deus (1934), colocando-se sob sua proteção (1946) ou afirmando o amparo
divino, como pouco humildemente se fez em 1988.
Essa percepção da
importância de Deus como fundamento de uma sociedade fraterna radica na
indissociável conexão entre a história, a cultura e o próprio Criador, o que é
imprescindível à elaboração de políticas públicas que não colidam com a
liberdade religiosa nem desrespeitem a profunda religiosidade dos brasileiros.
Daí a enorme distância entre o pluralismo religioso do Estado laico e um Estado ateu ou pagão, que nega a existência de Deus ou prega a divinização do ocupante do poder.
Porém, com base no próprio “...DIGNITATIS HUMANAE...” da
igreja católica romana, o qual afirma:
Em primeiro lugar, pois, afirma o
sagrado Concílio que o próprio Deus deu a conhecer ao género humano o caminho
pelo qual, servindo-O, os homens se podem salvar e alcançar a felicidade em
Cristo. Acreditamos que esta única religião verdadeira se encontra na Igreja
católica e apostólica, à qual o Senhor Jesus confiou o encargo de a levar a
todos os homens, dizendo aos Apóstolos: «Ide, pois, fazer discípulos de todas
as nações, baptizando os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo,
ensinando-os a cumprir tudo quanto vos prescrevi» (Mt. 28, 19-20). Por sua
parte, todos os homens têm o dever de buscar a verdade, sobretudo no que diz
respeito a Deus e à sua Igreja e, uma vez conhecida, de a abraçar e guardar.
O sagrado Concílio declara
igualmente que tais deveres atingem e obrigam a consciência humana e que a verdade
não se impõe de outro modo senão pela sua própria forca, que penetra nos
espíritos de modo ao mesmo tempo suave e forte. Ora, visto que a liberdade
religiosa, que os homens exigem no exercício do seu dever de prestar culto a
Deus, diz respeito à imunidade de coacção na sociedade civil, em nada
afecta a doutrina católica tradicional acerca do dever moral que os homens e as
sociedades têm para com a verdadeira religião e a única Igreja de Cristo.
Além disso, ao tratar desta liberdade religiosa, o sagrado Concílio tem a
intenção de desenvolver a doutrina dos últimos Sumos Pontífices acerca dos
direitos invioláveis da pessoa humana e da ordem jurídica da sociedade.
E uma vez que por “...liberdade religiosa...”, como
está expresso acima no referido “...Dignitatis Humanae...”, entende-se a liberdade
de praticar religião, e que para a igreja católica romana religião provém de
“...religio...” entanto quanto tendo o termo se originado da adulteração
posterior perpetrada por Lucius Caelius Firmianus
Lactantius , adulterando o
sentido da raiz do termo “...religio...” – ligado originalmente ao conceito de
“...retorno da sabedoria...” – para “...religare...”, de tal forma a alterar o
sentido original do termo religião, para defini-lo como “...religar...” o homem
com o deus dos monoteístas, percebe-se que o citado “...Dignitatis Humanae...”,
nada mais é do que um jogo de palavras onde afirma-se simplesmente que a
liberdade religiosa e de versar sobre religião somente ocorre nas religiões
ligadas a suposição de que religião implica em “...religar a humanidade ao deus
do monoteísmo...”.
O que nos
leva diretamente aos autores e formadores de opinião, que tem atuado em
universidades consagradas, como os acima citados, aliás notemos que, acerca dos
mesmos:
Ives
Gandra da Silva Martins, 72, advogado tributarista, é professor emérito da
Universidade Mackenzie, da UniFMU, da Escola de Comando e Estado-Maior do
Exército e da Escola Superior de Guerra. Antonio Carlos Rodrigues do Amaral,
45, mestre em direito pela Universidade Harvard (EUA) e mestre em educação pela
USP, é professor de direitos e garantias fundamentais da Universidade Mackenzie
e presidente da Comissão de Direito Constitucional da OAB-SP.
Os quais
citam inclusive as Constituições Brasileiras de 1934, 1946 e 1988 – está última
com leve repreensão, por não estar submetida a bíblia - da vulgar era cristã, e
que supõe a “...dita importância do deus do monoteísmo...”, como base para uma
sociedade fraterna, e que ainda citam – em suas palavras:
“...Essa percepção da importância de Deus como fundamento de uma sociedade
fraterna radica na indissociável conexão entre a história, a cultura e o
próprio Criador, o que é imprescindível à elaboração de políticas públicas
que não colidam com a liberdade religiosa nem desrespeitem a profunda
religiosidade dos brasileiros...”
Estão apenas afirmando que a religião
dos que a entendem como uma forma de “...religar a humanidade com o deus do
monoteísmo...”, e que o deus do monoteísmo e o ambiente montado que garantiu
sua importância – aliás ambiente este que, sem o qual, jamais haveria qualquer
citação histórica acerca do mesmo – dão status de importância maior para
desencadear o verter de dinheiro público para elaborar políticas – CRIAR LEIS –
que além de não criticar e nem colidir com “...a religião que religa os humanos
ao deus do monoteísmo...”, e que nem venha a desrespeitar o direcionamento
religioso desta suposta forma de religio, repensada para atender aos pontos de
vista do monoteísmo.
E com base no que foi a inquisição, a
destruição da biblioteca de Alexandria, a destruição do Pathernon, o templo de
Atenas, a morte de milhares de saxões pelas mãos de Carlos Mágno, Harald da
Noruega e Torquemada, podemos observar muito bem o tipo de suposto respeito
pelas demais formas de “...religio...”, inseridas nas entrelinhas dos citados
textos acima.
E isto tudo, sem deixar de mencionar o
preconceito no qual suas palavras estão imersas ao afirmar ao Estado Pagão ou a
um Estado Ateu, como algo aparente de ser nefasto, ao afirmarem que:
“...Daí a enorme
distância entre o pluralismo religioso do Estado laico e um Estado ateu ou pagão, que nega a existência de Deus ou prega a divinização do ocupante do poder...”
“...Quando se sustenta
que o Estado deve ser surdo à religiosidade de seus cidadãos, na verdade se
reveste esse mesmo Estado de características pagãs e ateístas que não são e
nunca foram albergadas pelas Constituições brasileiras...”
Pois o próprio Cícero que nos dá o termo
raiz mais antigo e mais acertado para “...religio...”, também cita em sua obra
“...De re pública...”, que:
“...E, no entanto, aquela tranquila e
longa paz de Numa gerou em Roma o direito e a religião. E, desse modo, escreveu
ele aquelas leis que hoje subsistem, e, ao fazê-lo, fez algo próprio do cidadão
modelo de que falamos...”
Quais são os
tipos de religiões?
Como vimos, a palavra religião é usada como sinônimo para a palavra “...fé...” –
acreditar - ou para simbolizar um “...sistema de crenças...”, podendo o seu caráter privado vir a divergir do
seu caráter público.
A maioria das
religiões vem a funcionar como verdadeiras instituições hierarquizadas, contendo
muitas vezes hierarquias clericais, uma definição do
que constitui a adesão ou filiação, congregações de leigos, reuniões regulares para
prática de adoração de uma divindade ou
para a oração, lugares - naturais ou construídos - e algumas vezes escrituras sagradas para seus praticantes.
A prática de uma religião pode também
incluir sermões, comemoração das atividades de um deus ou deuses, sacrifícios,
festivais, festas, transe, iniciações,serviços funerários, serviços matrimoniais,
meditação, música, arte, dança, ou outros aspectos religiosos da cultura
humana.
Em geral, somente as religiões que se afirmam como
sendo supostamente “...universais...”, afirmando que suas leis e cosmologia são válidas ou obrigatórias para todas as pessoas,
estão diretamente relacionadas com o monoteísmo.
Existem
grupos de acadêmicos que acabaram por classificar as religiões em três
categorias diferentes:
- Religiões mundiais, um termo que se refere à crenças transculturais e
internacionais – Neste caso estariam relacionados o catolicismo, cristianismo,
islamismo, judaísmo e sob certos pontos de vista o budismo;
- Religiões indígenas, que se refere a grupos religiosos menores, oriundos
de uma cultura ou nação específica – O judaísmo por vezes, é citado como
étnico, por realmente somente os descendentes de mulheres judias serem
oficialmente aceitos como judeus. O xintoísmo se enquadra devidamente neste
grupo religioso. Contudo, este grupo
atende aos pontos de vista dos grupos religiosos de reconstrucionistas como é o
caso do khemetismo, celtismo, druidismo, odinismo, asatru, helenismo, religio
romana, entre outros;
- Novo movimento religioso, o qual se refere a crenças
recentemente desenvolvidas – O budismo é aqui mencionado, muitas vezes, como
uma variante do hinduísmo, e religiões como os neopentecostais e evangélicos em
geral, assim como os rastafári estão inseridos neste grupo.
Quais são as
diferenças entre as religiões?
Observemos inicialmente,
acerca desta parte, os pontos de vista elaborados pelos acadêmicos, os quais
acabaram – muitos deles – por desenvolver uma teoria curiosa chamada de “...O construtivismo Social...”, a qual afirma que a religião é um conceito
moderno, e que toda a prática espiritual e adoração segue “...um modelo
semelhante ao das religiões
abraâmicas...”, como um sistema de orientação que ajuda a interpretar a realidade e
definir os seres
humanos e, portanto, que a
religião, como um conceito, tem sido aplicado de forma inadequada para culturas não-ocidentais, que não são baseadas em tais sistemas ou em que estes
sistemas são uma construção substancialmente mais simples.
Este movimento é irmanado aos conceitos de Edward
Gibbon, em sua História do Cristianismo, de 1891, onde ele faz o seguinte
comentário:
"...Se o
paganismo foi conquistado pelo cristianismo, o cristianismo foi corrompido pelo
paganismo. O deísmo dos primeiros cristãos, que se diferenciavam de seus amigos
judeus por crerem que jesus era o messias, foi mudado, pela igreja de roma, no
incompreensível dogma da Trindade. Muitos dos ensinos pagãos, inventados pelos egípcios
e idealizados por Platão, foram considerados dignos de fé. A doutrina da
encarnação e da transubstanciação foram adotadas como certas, apesar de serem
tão absurdas...”
E notamos que Gibbon, era tolo e inculto, por jamais
ter prestado-se a observar o Bhagavad Gita e bem como – e principalmente – as
Vedas e os Upanhishads, onde a doutrina da trindade é citada e onde – em
verdade – a fonte para muito do que foi afirmado como sendo de cristo, foi
copiado e plagiado, como é o caso da história de Krishna – via o contato dos
essênios com várias culturas, por conta das rotas comerciais, da região onde se
encontravam.
O erro do Construtivismo Social, neste caso,
simplesmente é o de afirmar que “...toda
a prática espiritual e adoração segue um modelo semelhante ao das religiões abraâmicas...”, pois as religiões abraâmicas em geral, todas elas, ou
plagiaram ou copiaram as religiões politeístas que originalmente foram suas fontes,
sendo este um dos maiores motivos para os monoteístas desejarem tão
ardentemente a morte dos politeístas, como podemos observar no ódio religioso
declarado, por exemplo na bíblia onde é citado por exemplo Versículo 22, 18 - A
feiticeira não deixarás viver.
E sabemos nos dias atuais, que todo e qualquer
sacerdote ou sacerdotisa de cultos não monoteístas - as religiões antigas -
eram chamados de feiticeiros ou de feiticeiras.
Se obervarmos por exemplo, os detalhes do dicionário
Aurélio, sobre o termo “...bruxa/feiticeira...”, e bem como sobre “...mago...”,
veremos os seguintes detalhes:
- Feiticeira/Bruxa: Mulher a quem se atribuem poderes
demoníacos; mulher que pratica a magia negra; feiticeira. Mulher, que se diz,
ou que o povo crê, ter pacto com o demônio, adivinhar o futuro e praticar
outras artes misteriosas.
- Mago/Feiticeiro: Sacerdote da religião de Zoroastro
ou Zaratustra. 2. Mágico, feiticeiro.3. Encantador, muito bonito; fascinador.
Notemos que as chamadas religiões abraâmicas, são todas elas monoteístas, cuja origem comum é reconhecida em Abraão ou
o reconhecimento de uma tradição espiritual identificada com ele.
E notemos inclusive que em meio às religiões que
apontam para o monoteísmo, ou que são ditas como monoteístas, como é o caso do
Zoroastrismo, há uma necessidade absurda de serem universalmente aceitas por
todos os povos, inclusive com sagradas metas de conversão – inclusive a força –
presentes e sugeridas aos adoradores, destas religiões como uma legítima
cruzada sagrada, como é o caso claramente definido do islã, onde vemos a "...Jihad
Menor...", que se descreve como um esforço que os muçulmanos fazem para
converter todos os povos ao islã – na Pérsia e na região original de Meca,
anterior ao alcorão, os resultados foram tudo, menos pacíficos ou salutares ao
povo destas regiões, por exemplo.
Sabe-se nos dias
atuais por conta dos desenvolvimentos de pesquisadores como Phlinders Petrie e
Howard Carter, assim como pelos trabalhos mais modernos de acadêmicos como Niels
Peter Lemche da Universidade de Copenhagen, Dinamarca, que Moisés e Abraão nunca existiram, e que os
judeus passaram a existir como um povo somente quando ocorreu a fixação da
população oriunda da atual região de Tel el Armana, antiga Akhetaton, no que
veio a ser chamado de terra de Judah.
Curiosamente também
há movimentos como os rastafári, que são em muito apoiados pelas regras que
sustentam as políticas afirmativas, embora sejam em verdade racistas e se auto afirmem com base nos detalhes
abaixo:
- O “...Ras Tafar...”
afirma-se como uma forma de Sionismo
Negro que segue a leitura da Bíblia (na versão etíope Kebra Negasta- “Gloria
dos Reis”, diferente da versão europeia King James ) como um suposto credo
milenar de dita auto afirmação da redenção africana. Isto significa que se auto
afirmam como uma RAÇA ELEITA, ou seja, COMO "...A RAÇA ELEITA...", e
usam por conta do pensamento ligado ao sionismo, o contexto de citações acerca
da lepra, para demonstrar que o pecado contra jah os LEVOU A FICAREM BRANCOS.
- Suas teorias
racistas derivam da já citada “...bíblia de Kebra Negasta...”, onde podem ser
encontradas passagens como as seguintes: “...No livro de Números, cápt.12:1,
Miryahm e Aron, irmãos de Moisés, se queixavam por ele ter casado com uma
mulher etíope, mas não porque ela era negra, e sim por ser de outra cultura,
nação (crença), e em atos 10:28. O comportamento deles desagradou a YHWH – Yod
He Vau He – e no verso 10 afirma-se que “...YHWH TORNOU MIRYAHM LEPROSA...”,
branca COMO NEVE. Outra vez, se MirYAHm , que era hebréia, fosse de pele
branca, qual teria sido a maldição em tornar a pele dela de branco em
branco???? É FATO COMPROVADO QUE AS ESCRITURAS SEMPRE MENCIONAM A LEPRA NO
CONTEXTO DA PELE TORNANDO-SE BRANCA PORCAUSA DE DOENÇA OU COM RELAÇÃO ESPECIFICA
A CASTIGO POR ALGUM TIPO DE PECADO.
- Os dados acima são fortemente reforçados
pelo seguinte site rastafári: http://qedamawiking.blog.com/2010/02/26/a-aparencia-fisica-do-antigo-israel/
- Rastas afirmam os
africanos e seus descendentes no oeste, como vivendo na moderna Babilônia, a
sociedade branca e opressora, e dizem que buscam a repatriação na África.
- Na Jamaica, os
rastafári se alinharam afirmando seguirem espiritualmente ao Imperador Selassie,
participando efetivamente da Ordem Nyahbinghi. A palavra Nyahbinghi foi absorvida
para o vocabulário Rasta, significando “...morte aos opressores negros e
brancos...”.
- A Ordem Nyahbinghi
, uma seção dentro do movimento Ras Tafari em geral, reconhece o Governo
Teocrático de Haile Selassie. Os membros da primeira geração Nyah fazem parte
da formação do movimento Rasta.
- Nyahbinghis dentro
do movimento Ras Tafari atual, pode
também significar parte da ressureição da batida africana, a musica Nyahbinghi
é citada como estando supostamente ligada, às harpas do Rei Davi, usadas supostamente
para compor os ditos salmos reais do Velho testamento.
Porém, devemos
salientar, os arqueólogos já comprovaram que a Babilônia era um centro de
sabedoria e cultura, e as mistificações e maldições afirmadas contra a mesma na
bíblia, talmud, torah e seus e sua "...prole tola...", provém
simplesmente de ódio e preconceito, vinculados a um imenso complexo de
inferioridade, sem mencionar o que já foi citado sobre a verdadeira origem dos
judeus, historicamente comprovado, logo acima.
E deve ser frisado
que aqueles que venderam os africanos como escravos, foram outras tribos
africanas, e as vezes os próprios parentes – como é o caso da tribo de Ganga
Zumba, aqui no Brasil, e por exemplo o fato de que Zumbi, que vivia como um
rei, roubava escravos das fazendas e os usa como seus escravos em Palmares.
Já os
neopentecostais do mundo todo, inclusive – e principalmente – no Brasil, se
afirmam com sendo o povo eleito, que por seguir a bíblia e o novo testamento,
virão a compor a verdadeira Sião – há por exemplo destas igrejas, aquelas que
abertamente se auto afirmam como sendo formas de sionismo cristão, como é o
caso da Igreja Cristã Sião.
Claramente ninguém
em meio a estas igrejas entende que, a origem do termo cristo, o
“...christus...” foi desenvolvido pelos essênios, que estavam em plena batalha
contra os fariseus, que escreveram o Talmud e a Torah,e que fundaram o que veio
modernamente a ser chamado de “...sionismo...”, inclusive apregoando ao
“..Yod-He-Vau-He...” dos fariseus em geral, o termo
“...satã...satanás...shaitan...”, como o grande inimigo e opositor – claramente
devemos lembrar que os essênios eram judeus mesclados a gregos, e que seu
movimento absorveu muito das características do mediterrâneo, sendo portanto
claramente uma forma de culto fálico solar, e fonte dos movimentos gnósticos em
geral, sendo inclusive a fonte original para o que é chamado de novo
testamento.
E claramente a
história vem a dar um ou dois detalhes interessantes, expondo que o “...Al...”
ou “...Elyon...”, supostamente nome do deus do Torah, Talmud, é o mesmo
“...El...” ou “...Elyon...”, deus pai do panteão fenício, pai dos deuses
“...Baal...” e “...Astarte/Astarote...”, por exemplo, e que foi surrupiado,
entre tantos outros detalhes e costumes, quando o suposto rei Josias, mandou
praticar um genocídio no povoado de judah, matar os sacerdotes ligados ao
politeísmo fenício, e inventar um suposto culto a um dito deus único – plágio e
reflexo do que absorveram de Akhenaton – e inventaram a suposta descoberta do
pentateuco – na verdade da torah, a qual fomente foi escrita em meados do final
da idade do ferro, coisa de 2000 anos atrás, na babilônia, e pelos fariseus na
mesma época em que inventaram o talmud - de Moisés, supostamente escondido
atrás do altar do templo.
Além dos dados
acima, podemos adicionar que entre outros textos gerados pelo pensamento que
depois foi chamado de sionista, há os assim chamados pergaminhos (sepher) como
é o caso do Sepher Ha Marot - Marot vem da palavra Egípcia Marut, que eram
sacerdotisas consagradas para encampar Neteres, deuses egípcios ou forças,
vistas como poderes vivos, No Sepher Ha Marot encontramos exorcismos contra
toda sorte de deuses de outras tradições – e este Sepher foi usado como base
para que o que é chamado de ritual do pentagrama do hermetismo, fosse
engendrado para supostamente converter de forma espiritual, os europeus ligados
ao pensamento do israelismo britânico ou anglo israelismo – movimento anterior
ao sionismo – que pregava que josé de arimatéria teria ido com o suposto santo
sudário, para Glastonburry, e que as demais 10 tribos de Israel – que hoje
sabe-se inexistentes – seriam os europeus ligados a Inglaterra, na visão dos
pré-sionistas.
E, para expor o
pensamento concreto desta modalidade religiosa – a qual está completamente
destituída de tudo o que a “...religio...” a priori deveria ser – analisemos
por fim os seguintes dados, extraídos do pensamento gerado tanto pelos fariseus
quanto pelos essênios, em relação ao movimento cabalístico e sionista – ambos
filhos diretos da guerra dos Macabeus, para expulsar a sabedoria grega do
contato com os judeus:
Notemos
primeiramente o termo “...Qlipha (ou Keliphah)...”, que significa “...casca...” ou “...prostituta...”, o qual é o
termo usado para o contrário das sephiroth – as quais são os gomos da ortz
chaim, ou árvore da vida citada no cabalismo – “...qlipoth...” estas, ligadas a
suposta árvore da morte, ou seja, os deuses de outros povos, principalmente dos
povos politeístas – por exemplo Baal é citado como uma Qlipoth, assim como
Astarote/Astarte e Helel.
Em seguida, obervemos
a seguinte exposição do Talmud sobre este assunto:
Zohar (I, 131 a) :
"Os povos idólatras desde que existem sujam o mundo, pois suas almas
provêm da parte impura". Emek Hammelech (23 d): "As almas dos ímpios
provêm de Keliphah, que é a morte e a sombra da morte". Zohar (I, 46 b, 47
a): "E ele criou todo o ser vivente, ou seja, os israelitas, porque eles
são filhos de Deus, o Altíssimo, e suas almas sagradas provêm dele. Porém, de
onde provêm as almas dos gentios (idólatras/politeístas/heathens)? E o rabino
Eliezer disse: do lado esquerdo, o que faz com que suas almas sejam impuras.
Portanto eles são impuros e tudo que tiver contato com eles fica
contaminado".
É afirmado pelo
sistema sionista, anglo israelita e cabalista, que a Alma, ou RUACH em hebraico,
somente pertence a um judeu, estando todos os povos não pertencentes ao chamado
povo eleito, sujeitos a somente terem cascas ou Keliphah (Qliphah), como foi
exposto acima.
Contudo o que é Ruach,
realmente?
Pelo cabalismo, e
segundo a tradição dos rabinos, Ruach ou Alma é descrita como sendo um grupo de
Cinco Princípios Morais e Intelectuais, concentrados em volta de seucoração,
Tiphareth, o Princípio da Harmonia, a Consciência Humana e Vontade, de que as
outras quatro Sephiroth são (por assim dizer) as receptoras, tendo por parte
culminante em teoria Daath, cominada por Binah e Chockmah.
Assim temos
Tiphareth ao centro, em baixo e ao centro Yesod, embaixo a direita Netzach,
embaixo a esquerda Rod, acima a direita Chesed, acima a esquerda Geburah e
acima ao centro Daath estuprada por Binah.
Isto forma na
verdade o Hexagrama, que é o símbolo judaico e bandeira de Israel, a estrela de
seis pontas, e é um símbolo largamente usado em ocultismo, para invocar os
pontos de vista de judaicos e racistas – os rastafári que o digam por exemplo -
onde somente há alma naqueles que tem Ruach, e somente há Ruach no que é
hebraico – e isso somente para aqueles que são filhos de mãe judia, e não dos
que são filhos de um pai judeu, pelas regras talmúdicas e da torah - tendo o resto
que ser banido por exorcismo, e daí a ideia do uso do Sepher Ha-Maruth para
gerar artificialmente um membro do suposto povo eleito, via o ritual de
pentagrama, foi planejado e usado.
Porém não devemos
nos limitar apenas ao entendimento deste grupo, e suas motivações veladas,
assim sendo retratemos então um pouco sobre o islã.
Segundo o alcorão -
e as bases dogmáticas do mesmo – texto este inventado por Maomé a mais ou menos
1500 anos:
O pecado primordial XIRK
- politeísmo - deu ensejo à falsa crença na existência de divindades. A
idolatria surgiu ainda nesses primeiros tempos, quando as primeiras sociedades
humanas começaram a fabricar ídolos - Tawaghut - e forjar variadas divindades, sendo que, o líder
dos Tawaghut é o próprio Xaitan. O Islã alimenta a alma, portanto a punição
para aqueles que matam a alma de um muçulmano não é o “...haq...”, e sim é a pena de morte.
Para justificar os
muitos que foram assassinados por praticar o politeísmo original, anterior a
presença do alcorão, os mulçumanos usam as seguintes citações do corão – (S.2
V. 163):
“...Enviamos a cada povo um mensageiro para
guiá-los a adoração a deus, e para que abandonassem os ídolos...”
“...Vosso deus é um deus único, não há mais
divindade além dele....”
E como todos podem
se recordar, entre outros atos questionáveis – como desposar uma menina de seis
anos, e deflorá-la aos 9 anos, antes da menarca - para poder exercer controle
completo da região onde criou sua religião baseada justamente nos inexistentes
patriarcas acima mencionados – ou seja Abraão e Moisés – Maomé sitiou Mecca, e
como era impossível a conversão das pessoas dali, ele introduziu a seguinte
passagem no Alcorão:
Tendes pensado sobre
Al-Lat e Al-'Uzá
e Manat, a terceira,
a outra?
Estes são as “...gharāniq...”
exaltadas, cuja intercessão é esperado.
Al-Lat, Al-Uzza e
Manat são as três deusas centrais filhas de Hubal, do panteão Nabateano,
adorado antes da presença infame do alcorão na região de Mecca, e Maomé
conseguiu entrar naquela cidade centro comercial e militar daquela região, e ao
posicionar suas tropas ele “...pegou o alcorão, arrancou as páginas e o
reescreveu...”, e pegou os objetos sagrados de culto pertencentes as 3 deusas
acima citadas, os quais ficavam no exato local onde hoje se encontra a Kaaba, e
dentro desta Kaaba manteve como principal artefato o Hajar el Aswad – Pedra
Negra – ou em verdade o artefato que também é chamado de “...Aquela de Seios
Fartos...”, ligada a Al-Uzza.
E assim a dita
inspiração divina presente no já mencionado famigerado alcorão, pode ser vista
como algo mais econômico e menos espiritual, como nos esclarece o ótimo texto
“...Versos Satânicos...” de Salman Rushdie.
Já o catolicismo,
nasceu diretamente da fusão das seitas geradas pelos essênios, em oposição
direta tanto aos judeus quanto aos cultos de outros povos – pela presença da
intolerância ao politeísmo, declaradamente viva mesmo em meio aos textos
essênicos, pois os mesmos eram essencialmente de origem judaica mesclada a
material grego e de contato com o mediterrâneo em geral.
Constantino pegou
dados ligados ao politeísmo antigo, e fundiu todas as seitas em uma só, dando
liberdade para a extinção e perseguição de seitas que não quisessem se fundir,
e desta forma o Sol Invictus, celebrado no dia 25 de Dezembro, e a Ostara
celebrada no dia 22 de Março, foram tomadas por base para a data de nascimento
do recém inventado cristo, e por outro lado para dar alguma base para a festa
do renascimento da vida –no norte da Terra – a primavera do hemisfério norte,
chamando-a de páscoa, porém celebrada somente no primeiro domingo – dia do sol
– após uma lua cheia – símbolo da mulher grávida a ponto de dar a luz – que
sucedesse o Ostara – tudo isso para alinhar os símbolos com o Sol Invictus, que
simbolicamente morre sendo crucificado no sul, perto do cruzeiro do sul do
ponto de vista de um observador perto da região do mediterrâneo, e durante 3
dias fica parado, do dia 22 ao dia 24 de dezembro, tornando a erguer-se
gradualmente no dia 25 de dezembro.
Há outras formas de
religiões, como é o caso do Hinduísmo, por exemplo que são politeístas e que se
ligam a códigos de ética e a conceitos em geral, solidamente estabelecidos, que
em dado momento foram a causa da geração de uma sociedade altamente refinada e
desenvolvida, porém que por seu atual caráter somente externo e desligado dos
objetivos que o “...religio...” - destituído de sua terminologia ligada as
adulterações monoteísta – deveria tanto ter como produzir, em seus adoradores,
perdeu completamente sua rota, coisa que pode ser claramente observada no fato
de que a maioria dos praticantes de yoga do mundo estarem não na Índia, e sim
no Brasil e nos Estados Unidos da América – como é o caso de Caio Miranda, por
exemplo – sem que este fenômeno esteja ligado a imigração.
Contudo, pela existência dos códigos
supracitados – Vedas e Upanishads, por exemplo - que ainda podem ser uma ótima fonte
etimológica, e mesmo de pesquisa, de acordo com quem o estiver fazendo, ainda
pode-se resgatar algo do “...religio...” pela via Hindu – como é o caso além da
yoga, da medicina ayurvédica - mesmo que atualmente ela esteja definhando em
consumismo, falta de higiene, “...desculpismo...” de suas castas – quer seja
das mais altas quer seja das mais baixas - e políticas afirmativas.
Há formas de
religião, ligadas a locais e povos específicos ou a costumes dos mesmos,
podendo ser inclusive de natureza a desencadear elementos de “...tribalização...”.
Estas formas de
“...religio...”, são ligadas muitas vezes a reconstrucionismo, e em alguns
casos não. O Hinduísmo e o Xintoísmo, podem ser elencados como exemplos deste
estilo de religião, por serem ligados a um tipo étnico e a costumes pertinentes
a este estilo étnico e ao relevo e tradições específicas dos mesmos.
Outros casos deste
tipo de “...religio...” são o celtismo e o druidismo (ligados aos costumes e
divindades dos Celtas), o odinismo, forn
seid, teodish gelebo e o asatru (ligados aos costumes nórdicos e a seus
deuses), khemetismo (reavivamento do culto aos deuses egípcios), helenismo
(Politeísmo Grego e seu crescimento, que em meados de 2009 da vulgar era
cristã, reuniu em torno de 50.000 pessoas no templo de Zeus), A Rodnover e a
Romuva dos países eslavos, Nova Roma e Religio Romana (retorno do culto e da
forma do culto romano politeísta antigo), entre muitos outros tipos.
Estes grupos
procuram se vincular a pessoas que ou tem ascendência diretamente ligada aos
povos vinculados aos cultos que procuram praticar, ou a pessoas que procuram se
tornar parte “...da tribo...” ou do “..clã...” ou se preferir ainda do
“...kindred...”, que especificamente tem elementos que podem vir a aproximar
esta ou aquela pessoa dos mesmos.
Um exemplo disto é o
Teodish Gelef – ou Teodish Gelebo – que é ligado a tradição saxônica – podendo
haver britânicos em meio aos mesmos, por exmeplo – e que busca reavivar os
costumes e formas religiosas ligadas ao culto nórdico saxônico,
especificamente, com suas peculiaridades e símbolos próprios.
Outro exemplo disto
é Odinismo Visigodo, presente na América Latina, América Central, Portugal,
Espanha e Itália - em relação ao culto
dos Lombardos, ou Langbarden – pois traçam um alinha direta ligando os
descendentes de Espanhóis, Portugueses e Italianos Lombardos, com os Visigodos,
que engendraram o reino de “...Gotland...”, em toda área norte de Portugal,
quase todo o território Espanhol e cujo culto era aparentado com o dos
Langbarden da Itália.
Sem mencionar o
Asatru, que é uma religião oficial reconhecida na Islândia, por exemplo, ligado
aos deuses nórdicos em geral, e o Druidismo que recentemente foi reconhecido
como uma forma religiosa pela Inglaterra, ou mesmo da Rodnover, que em 2006 no
Kupala Festival, reuniu uma quantidade imensa de pessoas na Rússia.
Estes cultos não
partilham a ideia da condenação final da alma – exceto em geral aos
considerados traidores ou depravados – e em média todos os que vem a morrer
acabam por simplesmente ficarem em um local de repouso, onde ou aguardaram o
retorno – com exceção dos traidores e pessoas desonradas em geral, que são
afirmadas como sofrendo em meio ao Nastrond setentrional, ou nas áreas
desvinculadas do Campus Elísius nas cercanias do tártarus grego - supostamente
por via de reencarnação ligada diretamente a tribo a qual pertenciam em vida,
ou podem vir a habitar em meio a morada de seus deuses, por feitos e façanhas
em vida, dignos de serem citados em poesias e cantos, por Bardos e Skalds.
Em geral tem um
código de conduta e ética fortemente elaborado, onde a família e a honra são
citados como a base de todos os males ou benefícios que podem sobrevir aos
mesmos, possuindo um código ético de nove virtudes – tanto o caso druídico
quanto o caso nórdico.
O caso setentrional
lida com o termo moral de forma similar ao caso céltico, porém se um afirma a
ideia do Wyrd e o outro do Krwi (ambas as palavras implicam em destino), ambos
tem códigos inicialmente apenas orais as quais no caso céltico e druídico são
as triadas bárdicas por exemplo, assim como as histórias do Mabinogion, que tal
e qual as tríadas foram registradas posteriormente em mosteiros; e no caso
nórdico temos o Grimmnismal, Edda, o Hävamäl e as Sagas.
O caso Lituano
possuí as Dainas, que são cantadas em suas festividades por exemplo.
No caso grego e
romano, seus códigos e escritos éticos e teorias religiosas, são largamente
conhecidos – embora sejam relegados ao contexto da mitologia – e seus mestres
embora politeístas, são largamente citados mesmos pelos monoteístas, em textos,
filmes e obras, como é o caso de Platão e Hipátia de Alexandria, que foi morta
por ser mulher, atleta, astrônoma e matemática, e por ser a última guardiã da
biblioteca de Alexandria, ela foi acusada de bruxaria por Cirilo, que foi
enaltecido e elevado ao status de Santo Cirilo pela igreja que o canonizou, não
só por ser a causa da morte por esfolamento vivo de Hipátia, sem mencionar
claro, o também canonizado São Patrício – que seguindo a via de Cirilo que foi
opositor de Nestor, na questão da suposta Maria ser mãe do deus ou do homem – veio
a perseguir e matar os druidas e politeístas da Irlanda, e se apropriou do
culto a Deusa Brigida para inventar santa Brígida, e por ter se apoderado dos
locais de culto politeísta irlandeses para erguer igrejas.
O budismo por sua
vez, tendo advindo do Hinduísmo, e sendo uma forma de expressão da combinação
de duas modalidades de pensamento Hindu, o que subsiste na Jnana Yoga e o que
subsiste na Karma Yoga – onde, no primeiro caso, afirma-se o entendimento de
tudo pela mente claramente posicionada e no segundo, que entende que cada ato
desencadeia outro ato, e que o efeito da ação nula de apegos é a única coisa
que leva a anulação dos atos e seus efeitos – é uma evolução de um sistema mais
antigo chamado de Jainismo, onde o personagem Mahavira, tem uma vida
extremamente parecida com a do citado Siddhartha Gautama do Budismo, e onde há
a preconização do desapego e dos atos aliviados de vícios, como uma forma de
libertação do mundo do sofrimento – uma relação
que é largamente citada nos textos Védicos, nas Upanishads, no Baghavad
Gita e em toda a extensa obra dos vários estilos de Budismo.
Budismo é descrito
nas palavras de seus praticantes, como sendo uma religião e filosofia
não-teísta – não há deus no budismo - abrangendo uma variedade de tradições,
crenças e práticas, baseadas nos ensinamentos atribuídos a Siddhartha Gautama,
mais conhecido como Buda – que em páli e sânscrito significa "...O
Iluminado...”, e que também é o termo para dar nome em sânscrito para o planeta
mercúrio, o qual é o mais próximo e o mais “...iluminado...” pela luz do sol.
Hinduísmo é uma
tradição religiosa comumente chamado de “...Sanātana Dharma...” – a “...lei
eterna ou perpétua...” - por seus praticantes.
O hinduísmo abrange
o bramanismo, afirmando uma suposta "...Alma Universal...", a qual é chamada de “...Brâman...”. As raízes do
Hinduísmo estão fincadas na antiga religião védica da Idade , de 2600 anos
atrás, sendo portanto inclusive uma forma de religião politeísta em suas
raízes.
Do pensamento hindu
brotaram algumas formas de cultura útil a humanidade, como é o caso dos
Upanishads, que são parte das escrituras Shruti hindus, que discutem
principalmente meditação e filosofia, e são consideradas pela maioria das
escolas do hinduísmo como instruções religiosas. Os Upanishads também são
chamados de “...Vedanta...”, e por causa da sua natureza mística e filosófica,
a qual afirma os princípios de “...Brahman...” e do “...Atman interior...”, acabou
dando origem às três escolas de Vedanta, e sua característica é naturalmente
aparentada com a forma de ser do Budismo e do Jainismo.
Religio versus
religião de controle de massas!
Se nos termos as
duas tendências que vem a nos explicar, a que se refere ou deveria se referir o
termo “...religião...”, poderemos tecer alguns comentários e pensamentos, sendo
que em muitos casos, muitos deles do tipo que causa desagrado a muitas pessoas.
Poder-se-ia pensar,
com base nas teorias de super estruturas que Marx expõe em seu texto sobre
“...O Capital...”, combinadas a seu outro texto “...Crítica da Filosofia do
Direito de Hegel...”, de onde se pode retirar a seguinte passagem:
“...A religião é o
suspiro da criatura oprimida, o coração de um mundo sem coração, assim como é o
espírito de uma situação carente de espírito. É o ópio do povo...”
E ainda levando-se
em consideração o posicionamento do filósofo Ludwig Andreas Feuerbach,
principal influência sobre o pensamento de Marx.
Combinadas as quase
incomensuráveis situações de fraudes históricas, assassinatos, torturas e
perseguições, abusos, usos indevidos de supostas situações miraculosas (como
era o caso dos santos de madeira e olhos de pedra, que em locais úmidos vertiam
lágrimas avermelhadas, ou mesmo o clássico caso do sudário, o qual data do
século XIII e foi recentemente desmascarado), uso da manipulação de legiões
para obter lucros, donativos ou meios de ocultar pelos lucros dinheiro oriundo
de fontes indevidas, para praticar “...lavagem de dinheiro...”, entre tantas
outras coisas, pode ser uma fortíssima forma de dar crédito a quase totalidade
das formas de ataque e reclamação, usadas por agnósticos e ateus em geral -
aliás, pode-se afirmar que a maior virtude do ateu é jamais prover de recursos
um golpista.
Esse tipo de abuso é
clássico em locais onde repousa uma religião dominante e castradora – ou seja,
onde em geral há o monoteísmo, que históricamente em todos os seus ramos,
nasceu de fraudes, como acima é demonstrado – podendo, contudo estar em toda
parte e vários estilos de religiões, dos mais diversos países inclusive.
Podemos vir a
encontrar manipuladores e golpistas em
meio aos hindus,e a ditos mestres que em geral são gurus de golpes
financeiros na mesma proporção que em meio aos Ímans do islã, claramente
encontraremos legiões de pastores evangélicos, padres, rabinos e por que não
dizer monges, que em matéria de espírito, se interessam sinceramente com o
espírito da matéria.
Encontraremos casos de
insanidade de líderes religiosos, as vezes mesclados com falta de caráter, como
foi o clássico caso do famigerado reverendo Moon, que na Coréia do Norte, em 1920,
afirmou ter tido uma visão de jesus em
1936, em uma manhã de páscoa, onde o dito Jesus teria afirmado a ele
"...para restaurar o reino perfeito de deus...", ou seja, que Moon
seria supostamente aquele que "...completaria a salvação dos homens, sendo
a segunda vinda de cristo...", sendo que esta primeira visão foi seguida
por supostas comunicações com "...moisés, Buda, e outros...".
Com base na inexistência de Jesus,
moisés, e Abraão, já podemos claramente afirmar que o caso acima é ou de uma
total canalhice, ou surto psicótico de algum grau – e o fato de sua prisão por
sonegar o fisco, pesa e muito, sob vários aspectos, entre tantos outros
detalhes, como sua investigação por lavagem de dinheiro em 2002 da era vulgar,
em Mato Grosso do Sul.
E podemos encontrar igualmente
pessoas versadas em conhecimento, que afirmam a igualdade da fraude universal
para todas as religiões, de tal forma que em sendo assim, as religiões
monoteístas são apenas mais uma forma destas religiões, e portanto não
cometeram nem mais crimes e nem menos crimes que as outras religiões, aliviando
portanto tanto as adulterações históricas, quanto o talvez pior crime ou ato do
monoteísmo, ou seja, mais de 1000 anos de retrocesso e atraso no
desenvolvimento de toda a humanidade.
Porém é inegável a diferença que pode
ser observada no que tange tanto aos indivíduos não monoteístas e nos que são,
e no que é derivado de seus textos ou de suas tradições, quer sejam estas orais
ou escritas.
Para dar alguma ideia sobre este
fator, devemos inicialmente retornar nossas mentes para as citações acima, logo
na parte descritiva sobre o que é “...religio...”, e no que ocorreu por conta
da adulteração de seus termos raízes de origem.
Prosseguindo sobre o tema, veremos
que os massacres religiosos islâmicos contra culturas não ligadas ao alcorão, e
a destruição dos textos destas culturas, e a morte de líderes religiosos destas
culturas, fora a supressão dos direitos das mulheres e o horrendo tratamento
deferido pelo islã as mulheres em toda parte, fato não isolado ao islã, mas
presente tanto no judaísmo como no catolicismo e protestantismo em geral, como
podem nos mostras as seguintes passagens do livro dos monoteístas:
I Coríntios 11: 9 -
Porque também o homem não foi criado por causa da mulher, e sim a mulher, por
causa do homem. I Timóteo 2: 11 - A mulher aprenda em silêncio, com toda a
submissão. I Timóteo 2: 12 - E não permito que a mulher ensine, nem exerça
autoridade de homem; esteja, porém, em silêncio. 1 coríntios 14: 34 - As vossas
mulheres estejam caladas nas igrejas; porque não lhes é permitido falar; mas
estejam sujeitas, como também ordena a lei. "Que as mulheres estejam
caladas nas igrejas, porque não lhes é permitido falar. Se quiserem ser
instruídas sobre algum ponto, interroguem em casa os seus maridos.“ Paulo.
Quando aos dados
logo acima, Hipátia a última responsável pela Biblioteca de Alexandria, assim
como Boadicea, rainha dos Iceni e unificadora por breve período de várias
tribos celtas, entre muitos outros casos – sem deixar de mencionar a condição
excelente gozada pelas mulheres persa, antes da catástrofe da conversão a força
ao islã, ali ocorrer – são fatores suficientes para aludir à diferença de tratamento
e de entendimento do papel feminino na sociedade não monoteísta, por exemplo,
do caso europeu, e devemos lembrar que, inclusive, Cuchulain é citado com tendo
sido treinado por pela druidesa Scáthach, as vezes citada como deusa dependendo
da versão do conto, frisando entre outras coisas a importância da mulher no
ponto de vista celta, o mesmo ocorrendo no caso dos espartanos – pois elas
recebiam mais educação e protegiam suas terras pois os maridos frequentemente
estavam em guerra, e a educação marcial recebida por elas era tal e qual a dos
homens – e por fim, embora com menos ênfase o caso nórdico, onde também haviam
mulheres nas embarcações e mulheres que viriam a compor o campo de batalha, no
caso dos guerreiros não serem suficiente para tanto, como Tácito cita.
E podemos citar de
forma mais tranquila, que nada se pode destilar de útil de forma pura, para o
desenvolvimento humano, de qualquer um dos livros do monoteísmo – quer seja o
talmud, o alcorão, a bíblia, a torah ou a tanach – salvo o que diz respeito a
manipulação de informação para adquirir vantagens econômicas ou políticas, ou
para impor o ódio especialmente contra as fontes destas religiões, para que os
seguidores ao destruí-las, igualmente destruíssem a fonte do conhecimento e
assim protegessem a fraude e perpetuassem a mesma.
Porém podemos
observar que formas de conhecimento estavam em franco desenvolvimento em
Alexandria, nas Bibliotecas dali, assim como é o caso do que foi destilado pela
tradição chinesa para cura ou para artes marciais, como é o caso da acupuntura
ou dos estilos de Kung fu – lembrando sempre que no caso da tradição chinesa,
tudo que é desempenhado com perfeição atende pelo termo Kung fu.
Podemos observar os
dados trazidos pela já citada medicina ayurvédica, ou mesmo o bem estar físico
causado pela yoga – como nos atesta o Yoga Sutra de Pátañjali, o qual viveu
entre 300 a 200 antes da era vulgar, e que é um tratado clássico da filosofia
sobre yoga e contém seus principais aspectos - sem deixar de mencionar o famoso
“...Mente Sã em Corpo São...” de Decimus Iunius Iuvenalis, em total contra
ponto com a declaração de que “...o banho e a higiene...” eram heresias, que
tanto bem fez a expansão das doenças e da peste negra em toda a Europa invadida
pelo cristianismo.
Podemos também
frisar que, por exemplo, para ser um sacerdote na antiga babilônia, seria
necessário além de saber a escrita em cuneiforme dos babilônicos, sumérios em
geral e akadianos, seria necessário compreender bem matemática, astronomia e
poesia, e o básico sobre fitoterapia daquele período , lembrando sempre que o
número “...Phi...” foi tanto usado para erguer as pirâmides egípcias quanto
para erguer os Zigurates sumérios, e que na babilônia estavam erigidos os
jardins suspensos, uma obra de engenharia impressionante em todos os sentidos,
assim como as próprias pirâmides.
Podemos citar as
obras de Imhotep, que viveu entre 2655 a 2600 antes do final da idade do ferro,
atualmente referida como vulgar era cristã, o qual foi arquiteto, engenheiro e
médico, tendo projetado a pirâmide de Sakkar.
Podemos também citar
o computador grego com criado a 2000 anos, que fazia cálculos astronômicos,
tendo sido encontrado num navio afundado em 80-60 antes da vulgar era cristã,
no princípio do século XX.
Enfim, podemos
tranquilamente citar que todos os povos antigos quando entraram em franca
decadência se tornaram monoteístas, ou vieram a sustentar o mesmo comportamento
parasitário ou adulterador presente no mesmo.
O que se deve
realmente esperar de uma legítima “...religio...”?
Com base no que foi
acima exposto, ficamos diante de uma situação clara – embora muitas vezes
intrigante – em que, observamos a genialidade humana abrangendo processos
impressionantes de desenvolvimento, em tempos muito antigos, que provinham os
cidadãos ligados aos processos daqueles períodos de um padrão de vida superior
em muito, ao da maioria da população mundial em geral – mesmo levando-se em
consideração a Europa e a América do Norte e a revolução industrial – até o
começo do século XX, como foi o caso das civilizações de Harapa, Mogenjo Daro,
Bactra Margiana, Babilônia e Uruk, por exemplo.
Apesar das muitas
teorias do “...Construcionismo Social...” e outras linhas de pensamento, fato é
que estas civilizações simplesmente não possuíam o choque clássico entre
pensamento e crença, de tal forma que o sacerdote, o filósofo, o poeta, o
médico e muitas vezes o estrategista de guerra, eram um só – como era o caso
egípcio de Imhotep, por exemplo.
Não houve nenhum
vetor nos tempos antigos, que afiançasse atos de distorção, tais e quais a
crise interna por poder, em meados de 1177 da era vulgar, que desencadeou a
geração de dois papas na igreja católica romana, a qual por sua vez desencadeou
dois antipapas, causando uma tal situação de insustentabilidade que desencadeou
entre outras coisas o Terceiro Concilio de Latrão – 1179 da vulgar era cristã -
o qual para tentar coibir os atos dos antipapas, e convergir a população mais
abastada, inclusive via o uso das marionetes entre a população geral, decretou
que fosse apontado um mestre para ensinar os clérigos e os estudantes do povo em
geral que fizessem parte “...da Igreja...”,
sendo que esta ação teve como pano de fundo o temor, entre outras coisas, pelo
avanço do islã, que usava-se - e permanece a se
usar - da instrução em árabe durante suas incursões de conversão a força
– pequena jihad - para ensinar a temer o corão e seu dogma, para todos que não
sabem ler e que venham a cair sob o controle dos mulçumanos.
Para se ter uma ideia,
foi na plenitude do período de turbulência e violência das cruzadas, que este
concilio veio a ocorrer, e menos de dez anos depois do mesmo, Ṣalāḥ ad-Dīn
Yūsuf ibn Ayyūb, ou simplesmente “...Saladino...”, em 1187 da era vulgar, dominou Jerusalém.
E a igreja queria o extermínio tanto
de pagãos quanto de hereges, e precisava desencadear o mesmo tipo de controle
absoluto de massas que era empregado pelo islã – sendo que o islã por sua vez
foi o primeiro a plagiar a igreja no uso de um livro sagrado para conversão a
força.
Enfim, claramente o que orientava o
estilo de “...religio...” dos povos antigos, era algo diferente do que foi
chamado de religião, pelos monoteístas.
Uma “...religio...” propriamente dita
não deve em momento algum temer a ciência, lutar contra ela, ou esforçar-se por
criar uma legião de idiotas crentes e não pensantes, para se oporem ao que é
descoberto ou desenvolvido, com o único intuito – inclusive abertamente
revelado, o que é mais chocante – de salvar os princípios de doação de dízimo,
a negação do uso de medicamentos, transplantes de órgãos ou doações de sangue –
como é o caso já conhecido dos Testemunhas de Jeová, por exemplo,os quais já
chegaram a declarar o alumínio como o “...metal do demônio...”.
Uma “...religio...” propriamente
dita, não deve formar pseudo doutores, pseudo mestres, pseudo professores,
comprometidos com a ideia de distorcer conceitos sócio, político, religiosos,
apenas e tão somente para dar base a algumas afirmações de sua religião matriz
– a qual em geral se insere no conceito de “...religar o homem ao deus do
monoteísmo...”, como foi acima demonstrado – as custas do preconceito e da
perseguição, as quais por sua vez, são tais e quais as cometidas durante o
período da inquisição, tal é o caso brasileiro do adolescente de
15 anos, Aluno do 2º ano do Ensino Médio na Escola Estadual Antonio Caputo, que passou a ser vítima
de bullying e intolerância religiosa, como resultado de pregação evangélica
realizada pela professora de História Roseli Tadeu Tavares de Santana.
Uma “...religio...”
deve desencadear a “...vinda do saber...”, e não ser uma desculpa para
“...fundir o homem ao deus do monoteísmo...”, e portanto ela deve desencadear e
em verdade ser o vetor, para formas de conhecimento puro, para formas de poesia
e arte, para formas de crescimento do ser humano, como uma expressão real do
melhor da humanidade.
Algo assim pode ser
observado em meio aos exemplos citados acima, por exemplo acerca do
desenvolvimento da medicina hindu baseada na tipificação básica dos biótipos
humanos, em sua alimentação, no conceito de auto envenenamento, no respeito a
estes biótipos, enraizando-se em terminologias e formas de entendimento do
ambiente interno e externo de cada pessoa, e do mundo que cerca cada uma destas
pessoas, provendo a geração de formas de contato entre um ambiente e outro, de
tal forma que métodos eficientes de cura do corpo e da psique, venham a nascer.
Tais coisas podem
ser encontradas no que é chamado de acupuntura, cuja abordagem é radicalmente
diferente do conceito que se desenvolveu no ocidente pós monoteísmo, por
exemplo, e que tendo sua origem no pensamento chinês antigo, em verdade deve ao
Vedanta e ao Ayurveda sua origem, pois o mesmo igualmente lida com os as
“...nadis...”, cuja apresentação é similar em vários pontos com a teoria dos
meridianos, usada pelos chineses, por exemplo.
Porém, se é verdade
que o foco central do pensamento do ocidente, faz remissão direta a Platão e
aos pensadores gregos em geral, e que os mesmos se remetem pelos acadêmicos
modernos aos egípcios – que é a opinião oficialmente aceita em meio as
universidades em geral – é igualmente um fato inegável que o pensamento grego
foi fortemente influenciado em todos os sentidos, pela forma de pensar dos
Hindus e Sumérios, por exemplo, haja vista que o “...Purusha...” do pensamento
“...indo-ário...” , é fonte para o demiurgo de Platão.
Uma “...religio...”
propriamente dita deve portanto, ser um instrumento que leve cada pessoa em
direção a patamares mais altos, o que nas palavras de Jung, equivaleria a dizer
que as pessoas devem ser “...individuadas...” por esta “...religio...”, ao
contrário do que é produzido pela religião que em geral está mesclada ao povo,
onde o objetivo é a massificação, o complexo de rebanho e a total nulidade de
pensamento, para que desta forma o cessar da mente cause os benefícios da
“...fé...”, o que nos leva a um fator muito simples, “...religio...” não lida
com “...crer...”, porém a “..religião que pretende unificar a humanidade com o
deus do monoteísmo...” está plenamente unificada a “...fé...”, ou seja, “...ao
crer sem ver...”.
Carl Gustav Jung, em
seu “...Sete Sermões de Basilides aos Mortos...”, cita que:
“...Essa é a verdadeira morte do ser criado.
Morremos na medida em que não somos capazes de discriminar. Por essa razão, o
impulso natural do ser criado volta-se para a diferenciação e para a luta
contra o antigo e pernicioso estado de igualdade. A tendência natural chama-se
Princípio de Individuação...”
“...Quando lutamos pelo bom e pelo belo,
esquecemo-nos de nosso ser essencial, que é a diferenciação, e nos tornamos
vítimas das qualidades do Pleroma, os pares de opostos. Lutamos para alcançar o
bom e o belo, mas ao mesmo tempo obtemos o mau e o feio, porque no Pleroma
estes são idênticos àqueles. Todavia, se permanecermos fiéis à nossa natureza,
que é a diferenciação, então nos diferenciaremos do mau e do feio. Só assim não
imergimos no Pleroma, ou seja, no nada e na dissolução...”
Ele claramente demonstra que a morte
verdadeira e literal que qualquer um pode encontrar, não é de fato aquela que
espera a todos os que estão vivos, é
antes disto, a morte na massificação, na dissolução no ato de não ter
uma só gota de personalidade própria, literalmente sendo mais uma ovelha guiada
no grande rebanho a ser abatido, pela mão do pastor que o guia, que dele se
nutre e que usa sua pele para obter lucros e calor.
Cada pessoa deve por
si só buscar aquilo que pode “...lhe trazer sabedoria...”, porém cada uma
dessas pessoas pensará de imediato, dadas as condições acima, que será
extremamente difícil escolher por qual caminho seguir, uma vez que não possuirá
um norte para si mesma, dado o conhecimento dos perigos acima citados.
Porém cada pessoa
que se interesse em progredir, interessar-se-á igualmente por querer não se
dissolver na massa idiota e replicadora deste mundo, e por si só já estará em
um caminho bom para si mesma, contudo, deve igualmente interessar a cada uma
dessas pessoas, o fato muito simples que afirma que nada e nem ninguém pode
retirar aquilo que lhe é dado por sua família, aquilo com o que ela pode contar
sozinha, aquilo com o que ela própria já nasceu.
Desta forma, cada
pessoa que realmente tende a se encaminhar contra a “...maré
estupidificante...” sócio/política/religiosa
deste mundo, cada pessoa que é “...resiliente...” para resumir em uma só
palavra emprestando o termo da psicologia – o qual foi emprestado da física –
procurará entender a partir do fator de percepção de que ela “...não sabe...”
por onde começar, de que ela entende que está no início, que ela quer aprender
e que não sabe ainda exatamente o quê.
Assim sendo, estes
“...resilientes...” apresentam por si só o “...fator da inteligência...”, pois
é uma verdade universal o fato de que “...não há idiota que se veja como um
tolo...”, e portanto ela procurará construir sua mente, suas emoções, e
questionará, e seguirá o caminho do “...por vir da sabedoria...”.
E por perseguir este
caminho, e por entender o mesmo, e por querer aplicá-lo, quererá fazê-lo porque
é a beleza e a profundidade sua meta mais alta, em suas aspirações.
Beleza, por mais que
seja a mais externa das três virtudes de diferenciação das pessoas no mundo, é
uma das marcas legítimas que evidenciam a verdadeira “...elite...”, que
confronta a legião acéfala e seus pastores de ovelhas, pois é fato que apesar
de poder vir a perder a beleza, e de que ela possa ser maquiada, o belo, a
beleza nada mais é do que harmonia de formas, e esta harmonia é a meta mais
auspiciosamente almejada pelos mestres das artes em todas as sociedades
humanas.
Inteligência é a
mediana das três virtudes de diferenciação da “...elite...” deste mundo, e
apesar de nos dias de hoje haverem tantos analfabetos funcionais armados com
diplomas, inclusive de doutores e de mestres, sem mencionar as legiões de
professores, advogados e outros, toda aquela mulher e todo aquele homem que vem
a nascer inteligente, morrerá inteligente, pois é fato que a inteligência não
respeita origem, local de nascimento, etnia ou mesmo classe social.
Resiliência é o
maior e mais importante das três virtudes de diferenciação, pois é fato que a
resiliência implica na habilidade para não se deixar levar pela programação
social vigente, passada e futura, onde uma pessoa transcende os limites que lhe
são impostos, e vai além dos mesmos, resiliência é a “...vontade pura livre e
verdadeira em ação em alguém...”, por mais que isto seja alvo de ira por parte
dos “...construcionistas sociais...”.
A guerra social do
passado e do futuro, a guerra que já foi a guerra entre um modelo
sócio-religioso baseado em “...religio...” versus um modelo sócio-religioso
baseado na “...religião dos que querem atrelar a humanidade ao deus do monoteísmo...”,
é, foi e sempre será a guerra da “...Verdadeira Elite...” contra a legião
estupidificada de rezes, que vem a seguir o pastor, o qual sempre é um
proeminente membro da suposta elite religiosa, social ou econômica, que a
legião massificada e acéfala, vem a seguir e obedecer sem questionar.
Uma “...religio...” verdadeira
é aquela que afirma-se na “...Elite Verdadeira...”, e a própria contém em si os
germes do resgate dos valores e da cultura de cada pessoa que venha a compor esta “...Elite Verdadeira...”,
respeitando a liberdade que subsiste inclusive nos atavismos de cada um que
venha a compor esta citada legítima elite, o que significa que a “...Verdadeira
Religio...” implica diretamente no resgate das tradições verdadeiras de cada
pessoa, como uma herança direta de seus antepassados, tanto por se tratar de um
marco de diferenciação pessoal de cada indivíduo, de cada pessoa –
parafraseando Jung em seu “...Sermão de Basilides aos Mortos...”, logo acima – quanto
pelo simples fato de que essa herança sócio, cultural, política antiga falará
com mais ênfase aos 5 sentidos e a mente e emoções de uma dada pessoa, do que
se fosse imputada a outra.
Uma legítima
“...religio...”, portanto, excluirá o aprisionamento mental ligado a
“...religião dos que querem unir a humanidade ao deus do monoteísmo...”, e
voltar-se-á as raízes anteriores aos vícios perniciosos do monoteísmo, buscando
a partir disto o que mais propelir cada pessoa em direção a evolução e
crescimento.
Bibliografia:
Versos Vatanicos, Salman Rushdie;
Our Troth: Living the Troth Kveldulf
Gundarsson
Moisés e Abraão jamais existiram: Neils Peter Lemche;
The British Museum Book of the
Rosetta Stone, C. ANDREWS;
Havamal em português, Clã Falkar;
An Introduction to the Germanic
Tradition, Edred Thorsson;
Tanakh, a bíblia judaica;
Talmud, lei judaica;
Cabala Mística, Dion Fortune;
Alcorão;
Bíblia,
Dignitatis Humanae –
I.C.A.R.
ESTADO LAICO NÃO É ESTADO ATEU E PAGÃO -
Ives
Gandra da Silva Martins e Antonio Carlos Rodrigues do Amaral
Da
República - Cícero
Crítica
da Filosofia do Direito de Hegel- Karl Marx
O
Anti Cristo – Nietzche
Assim
falou Zaratustra – Nietzsche
Edda em Prosa - Snorri Sturluson;
Edda Poétic - Snorri Sturluson;
Hävamäl;
Dicionário Aurélio do Português;
Sagas Islandesas: A Saga dos Volsungos, Theo de Borba
Moosburger;
Galdrabok, Edred Thorson;
O Talmud
Desmascarado - Reverendo I. B. Pranaitis
Os Sete Sermões aos
Mortos – Carl Gustav Jung
Sobre el paganismo - Alain de Benoist
Brasil Colônia de Banqueiros – Gustavo Barroso
Bibliografia Digital:
Odinismo
Asatru
Sociedade
Nórdica
Celtismo,
mulheres e a sociedade celta
Mabinogion
Druidismo
Romuva
Kupala Festival – Rodnover
Religio
Romana
Dicionário
de Latim
Kemetismo
Helenismo
Traidional
Computador
grego de 2000 anos
Construcionismo
Construtivismo
Tradição
Suméria
Reverendo
Moon
Harappa
Mohenjo Daro
Bactra
Margiana
Bulling Religioso
Islã
ensina a bater em mulher
A
vida das mulheres na antiga sociedade persa
Mulheres
em Esparta