domingo, 28 de outubro de 2012

Validade da Religião



Validade da Religião


(Por: Thul Alger)








Introdução:

Este texto tem por objetivo demonstrar a validade da religião, as formas válidas da mesma, o que pode a mesma conquistar para quem dela venha a se usar, os estilos e tipos de charlatanismo e o que se deve realmente esperar de algo que possa ser visto como uma forma de religar cada homem e cada mulher com as leis regentes do universo.









Índice:

Pág 1........................................Capa

Pág 1 .................................Introdução

Pág 2 .....................................Índice

Pág 3 ....O que é religião, e em que influí perfeitamente referir-se a ela?

Pág 7.....................Quais são os tipos de religiões?

Pág 8 ..............Quais são as diferenças entre as religiões?

Pág 19..........Religio versus religião de controle de massas!

Pág 23   O que se deve realmente esperar de uma legítima “...religio...”?

Pág 29..............................Bibliografia;

Pág 30...........................Bibliografia Digital.




O que é religião, e em que influí perfeitamente referir-se a ela?

A raiz da palavra “...Religião...” tem ligações com o termo “...Lig...” de “...diligente...” ou “...inteligente...”, assim como com “...Le, Lec, Lei, Leg...” de "...Ler...", "...Lecionar...", "...Eleitor..." e "...Eleger..." – respectivamente - o termo inicial “...re...”  é um prefixo que vem de “...Red...”  "...Vir...", "...Voltar..." como em "...Revisão..." ou "...Relíquia..." .
Neste caso, sua pureza em si pode ser interpretada como o ato de”... retorno da inteligência...”, “...retorno da sabedoria...”, “...retorno da leitura...”, “...eleger mais uma vez...”, ou de forma ainda mais correta, deve ser subentendida no sentido do  “...vir da inteligência...”.
Para Cícero, em sua obra “...De natura deorum...”, o termo se refere a “...relegere...”, “...reler...”, sendo característico das pessoas religiosas prestarem muita atenção a tudo o que estaria relacionado com os deuses, relendo as escrituras ligadas aos mesmos constantemente – e pelo subentendimento das fontes clássicas para o termo, o intuito destas pessoas estaria diretamente relacionado, com a aquisição da “...inteligência porvir...”, adquirida com a “...releitura...” dos textos e detalhes ligados aos deuses.
Em geral as religiões acabam por gerar um conceito básico de moralidade, um código ético, leis religiosas e bem como um estilo de vida, ligado ao contexto básico dos preceitos que vinculam cada pessoa ao cosmos, através dos símbolos professados pela religião em especial, associando ideias sobre o cosmos e a natureza humana, e o relacionamento interno e externo, da psique de cada pessoa com o universo a sua volta e o retorno deste a sua psique, traduzido pelos símbolos que a religião em especial apresenta aos  que estão a ela ligados.
Aproximadamente entre o século III e IV após o final da idade do ferro, coisa de 1600 anos atrás,  Lucius Caelius Firmianus Lactantius, conselheiro do Imperador Constantino – que veio a fundir os cultos gnósticos fálico solares derivados do culto dos essênios para salvar seu trono, inventando o cristianismo – efetuou uma adulteração para atender  as necessidades de modificação histórica, necessárias para dar validade ao recém inventado cristianismo, e veio a rejeitar a interpretação de Cícero, afirmando que o termo “...religio...”  teria vindo da palavra  “...religare...”, “...religar...”, argumentando que a religião seria “...um laço de piedade que serve para religar os seres humanos ao deus da bíblia...”.
Esta deturpação tem servido em muito aos interesses em geral de mobilização de mídia e controle de massas, para observar este tipo de evento, basta apenas considerar os apontamentos de Ives Gandra da Silva Martins e Antonio Carlos Rodrigues do Amaral os quais no texto “...Estado Laico não é Estado ateu e pagão...”, chegam a afirmar que:

O Estado laico, longe de ser um Estado ateu - que nega a existência de Deus -, protege a liberdade de consciência e de crença de seus cidadãos, permitindo a coexistência de vários credos. Aliás, é princípio fundamental do cristianismo e muito precioso aos católicos, que compreendem a parcela maior dos brasileiros, o profundo respeito à liberdade religiosa de cada um, como bem se afirma na declaração "Dignitatis Humanae", do Concílio Vaticano II.
As Constituições brasileiras fazem expressa menção, em seus preâmbulos, à confiança depositada em Deus (1934), colocando-se sob sua proteção (1946) ou afirmando o amparo divino, como pouco humildemente se fez em 1988.
Essa percepção da importância de Deus como fundamento de uma sociedade fraterna radica na indissociável conexão entre a história, a cultura e o próprio Criador, o que é imprescindível à elaboração de políticas públicas que não colidam com a liberdade religiosa nem desrespeitem a profunda religiosidade dos brasileiros. Daí a enorme distância entre o pluralismo religioso do Estado laico e um Estado ateu ou pagão, que nega a existência de Deus ou prega a divinização do ocupante do poder.

Porém, com base no próprio “...DIGNITATIS HUMANAE...” da igreja católica romana, o qual afirma:
Em primeiro lugar, pois, afirma o sagrado Concílio que o próprio Deus deu a conhecer ao género humano o caminho pelo qual, servindo-O, os homens se podem salvar e alcançar a felicidade em Cristo. Acreditamos que esta única religião verdadeira se encontra na Igreja católica e apostólica, à qual o Senhor Jesus confiou o encargo de a levar a todos os homens, dizendo aos Apóstolos: «Ide, pois, fazer discípulos de todas as nações, baptizando os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a cumprir tudo quanto vos prescrevi» (Mt. 28, 19-20). Por sua parte, todos os homens têm o dever de buscar a verdade, sobretudo no que diz respeito a Deus e à sua Igreja e, uma vez conhecida, de a abraçar e guardar.
O sagrado Concílio declara igualmente que tais deveres atingem e obrigam a consciência humana e que a verdade não se impõe de outro modo senão pela sua própria forca, que penetra nos espíritos de modo ao mesmo tempo suave e forte. Ora, visto que a liberdade religiosa, que os homens exigem no exercício do seu dever de prestar culto a Deus, diz respeito à imunidade de coacção na sociedade civil, em nada afecta a doutrina católica tradicional acerca do dever moral que os homens e as sociedades têm para com a verdadeira religião e a única Igreja de Cristo. Além disso, ao tratar desta liberdade religiosa, o sagrado Concílio tem a intenção de desenvolver a doutrina dos últimos Sumos Pontífices acerca dos direitos invioláveis da pessoa humana e da ordem jurídica da sociedade.

E uma vez que por “...liberdade religiosa...”, como está expresso acima no referido “...Dignitatis Humanae...”, entende-se a liberdade de praticar religião, e que para a igreja católica romana religião provém de “...religio...” entanto quanto tendo o termo se originado da adulteração posterior perpetrada por Lucius Caelius Firmianus Lactantius , adulterando o sentido da raiz do termo “...religio...” – ligado originalmente ao conceito de “...retorno da sabedoria...” – para “...religare...”, de tal forma a alterar o sentido original do termo religião, para defini-lo como “...religar...” o homem com o deus dos monoteístas, percebe-se que o citado “...Dignitatis Humanae...”, nada mais é do que um jogo de palavras onde afirma-se simplesmente que a liberdade religiosa e de versar sobre religião somente ocorre nas religiões ligadas a suposição de que religião implica em “...religar a humanidade ao deus do monoteísmo...”.
O que nos leva diretamente aos autores e formadores de opinião, que tem atuado em universidades consagradas, como os acima citados, aliás notemos que, acerca dos mesmos:

Ives Gandra da Silva Martins, 72, advogado tributarista, é professor emérito da Universidade Mackenzie, da UniFMU, da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército e da Escola Superior de Guerra. Antonio Carlos Rodrigues do Amaral, 45, mestre em direito pela Universidade Harvard (EUA) e mestre em educação pela USP, é professor de direitos e garantias fundamentais da Universidade Mackenzie e presidente da Comissão de Direito Constitucional da OAB-SP.
Os quais citam inclusive as Constituições Brasileiras de 1934, 1946 e 1988 – está última com leve repreensão, por não estar submetida a bíblia - da vulgar era cristã, e que supõe a “...dita importância do deus do monoteísmo...”, como base para uma sociedade fraterna, e que ainda citam – em suas palavras:
“...Essa percepção da importância de Deus como fundamento de uma sociedade fraterna radica na indissociável conexão entre a história, a cultura e o próprio Criador, o que é imprescindível à elaboração de políticas públicas que não colidam com a liberdade religiosa nem desrespeitem a profunda religiosidade dos brasileiros...”

Estão apenas afirmando que a religião dos que a entendem como uma forma de “...religar a humanidade com o deus do monoteísmo...”, e que o deus do monoteísmo e o ambiente montado que garantiu sua importância – aliás ambiente este que, sem o qual, jamais haveria qualquer citação histórica acerca do mesmo – dão status de importância maior para desencadear o verter de dinheiro público para elaborar políticas – CRIAR LEIS – que além de não criticar e nem colidir com “...a religião que religa os humanos ao deus do monoteísmo...”, e que nem venha a desrespeitar o direcionamento religioso desta suposta forma de religio, repensada para atender aos pontos de vista do monoteísmo.
E com base no que foi a inquisição, a destruição da biblioteca de Alexandria, a destruição do Pathernon, o templo de Atenas, a morte de milhares de saxões pelas mãos de Carlos Mágno, Harald da Noruega e Torquemada, podemos observar muito bem o tipo de suposto respeito pelas demais formas de “...religio...”, inseridas nas entrelinhas dos citados textos acima.
E isto tudo, sem deixar de mencionar o preconceito no qual suas palavras estão imersas ao afirmar ao Estado Pagão ou a um Estado Ateu, como algo aparente de ser nefasto, ao afirmarem que:
“...Daí a enorme distância entre o pluralismo religioso do Estado laico e um Estado ateu ou pagão, que nega a existência de Deus ou prega a divinização do ocupante do poder...”
“...Quando se sustenta que o Estado deve ser surdo à religiosidade de seus cidadãos, na verdade se reveste esse mesmo Estado de características pagãs e ateístas que não são e nunca foram albergadas pelas Constituições brasileiras...”
Pois o próprio Cícero que nos dá o termo raiz mais antigo e mais acertado para “...religio...”, também cita em sua obra “...De re pública...”, que:
“...E, no entanto, aquela tranquila e longa paz de Numa gerou em Roma o direito e a religião. E, desse modo, escreveu ele aquelas leis que hoje subsistem, e, ao fazê-lo, fez algo próprio do cidadão modelo de que falamos...”



Quais são os tipos de religiões?

Como vimos, a palavra religião é usada como sinônimo para a palavra “......” – acreditar - ou para simbolizar um “...sistema de crenças...”, podendo o seu caráter privado vir a divergir do seu caráter público.
 A maioria das religiões vem a funcionar como verdadeiras instituições hierarquizadas, contendo muitas vezes hierarquias clericais, uma definição do que constitui a adesão ou filiação, congregações de leigos, reuniões regulares para prática de adoração de uma divindade ou para a oração, lugares - naturais ou construídos - e algumas vezes escrituras sagradas para seus praticantes.
A prática de uma religião pode também incluir sermões, comemoração das atividades de um deus ou deuses, sacrifícios, festivais, festas, transe, iniciações,serviços funerários, serviços matrimoniais, meditação, música, arte, dança, ou outros aspectos religiosos da cultura humana.
Em geral, somente as religiões que se afirmam como sendo supostamente “...universais...”, afirmando que suas leis e cosmologia são válidas ou obrigatórias para todas as pessoas, estão diretamente relacionadas com o monoteísmo.
Existem grupos de acadêmicos que acabaram por classificar as religiões em três categorias diferentes:

- Religiões mundiais, um termo que se refere à crenças transculturais e internacionais – Neste caso estariam relacionados o catolicismo, cristianismo, islamismo, judaísmo e sob certos pontos de vista o budismo; 
- Religiões indígenas, que se refere a grupos religiosos menores, oriundos de uma cultura ou nação específica – O judaísmo por vezes, é citado como étnico, por realmente somente os descendentes de mulheres judias serem oficialmente aceitos como judeus. O xintoísmo se enquadra devidamente neste grupo religioso. Contudo,  este grupo atende aos pontos de vista dos grupos religiosos de reconstrucionistas como é o caso do khemetismo, celtismo, druidismo, odinismo, asatru, helenismo, religio romana, entre outros;
- Novo movimento religioso, o qual se refere a crenças recentemente desenvolvidas – O budismo é aqui mencionado, muitas vezes, como uma variante do hinduísmo, e religiões como os neopentecostais e evangélicos em geral, assim como os rastafári estão inseridos neste grupo.



Quais são as diferenças entre as religiões?

Observemos inicialmente, acerca desta parte, os pontos de vista elaborados pelos acadêmicos, os quais acabaram – muitos deles – por desenvolver  uma teoria curiosa chamada de “...O construtivismo Social...”, a qual afirma que a religião é um conceito moderno, e que toda a prática espiritual e adoração segue “...um modelo semelhante ao das religiões abraâmicas...”, como um sistema de orientação que ajuda a interpretar a realidade e definir os seres humanos e, portanto, que a religião, como um conceito, tem sido aplicado de forma inadequada para culturas não-ocidentais,  que não são baseadas em tais sistemas ou em que estes sistemas são uma construção substancialmente mais simples.
Este movimento é irmanado aos conceitos de Edward Gibbon, em sua História do Cristianismo, de 1891, onde ele faz o seguinte comentário:

 "...Se o paganismo foi conquistado pelo cristianismo, o cristianismo foi corrompido pelo paganismo. O deísmo dos primeiros cristãos, que se diferenciavam de seus amigos judeus por crerem que jesus era o messias, foi mudado, pela igreja de roma, no incompreensível dogma da Trindade. Muitos dos ensinos pagãos, inventados pelos egípcios e idealizados por Platão, foram considerados dignos de fé. A doutrina da encarnação e da transubstanciação foram adotadas como certas, apesar de serem tão absurdas...”

E notamos que Gibbon, era tolo e inculto, por jamais ter prestado-se a observar o Bhagavad Gita e bem como – e principalmente – as Vedas e os Upanhishads, onde a doutrina da trindade é citada e onde – em verdade – a fonte para muito do que foi afirmado como sendo de cristo, foi copiado e plagiado, como é o caso da história de Krishna – via o contato dos essênios com várias culturas, por conta das rotas comerciais, da região onde se encontravam.
O erro do Construtivismo Social, neste caso, simplesmente é o de afirmar que “...toda a prática espiritual e adoração segue um modelo semelhante ao das religiões abraâmicas...”, pois as religiões abraâmicas em geral, todas elas, ou plagiaram ou copiaram as religiões politeístas que originalmente foram suas fontes, sendo este um dos maiores motivos para os monoteístas desejarem tão ardentemente a morte dos politeístas, como podemos observar no ódio religioso declarado, por exemplo na bíblia onde é citado por exemplo Versículo 22, 18 - A feiticeira não deixarás viver.
E sabemos nos dias atuais, que todo e qualquer sacerdote ou sacerdotisa de cultos não monoteístas - as religiões antigas - eram chamados de feiticeiros ou de feiticeiras.
Se obervarmos por exemplo, os detalhes do dicionário Aurélio, sobre o termo “...bruxa/feiticeira...”, e bem como sobre “...mago...”, veremos os seguintes detalhes:
- Feiticeira/Bruxa: Mulher a quem se atribuem poderes demoníacos; mulher que pratica a magia negra; feiticeira. Mulher, que se diz, ou que o povo crê, ter pacto com o demônio, adivinhar o futuro e praticar outras artes misteriosas.
- Mago/Feiticeiro: Sacerdote da religião de Zoroastro ou Zaratustra. 2. Mágico, feiticeiro.3. Encantador, muito bonito; fascinador.

Notemos que as chamadas religiões abraâmicas, são todas elas monoteístas, cuja origem comum é reconhecida em Abraão ou o reconhecimento de uma tradição espiritual identificada com ele.
E notemos inclusive que em meio às religiões que apontam para o monoteísmo, ou que são ditas como monoteístas, como é o caso do Zoroastrismo, há uma necessidade absurda de serem universalmente aceitas por todos os povos, inclusive com sagradas metas de conversão – inclusive a força – presentes e sugeridas aos adoradores, destas religiões como uma legítima cruzada sagrada, como é o caso claramente definido do islã, onde vemos a "...Jihad Menor...", que se descreve como um esforço que os muçulmanos fazem para converter todos os povos ao islã – na Pérsia e na região original de Meca, anterior ao alcorão, os resultados foram tudo, menos pacíficos ou salutares ao povo destas regiões, por exemplo. 
Sabe-se nos dias atuais por conta dos desenvolvimentos de pesquisadores como Phlinders Petrie e Howard Carter, assim como pelos trabalhos mais modernos de acadêmicos como Niels Peter Lemche da Universidade de Copenhagen, Dinamarca,  que Moisés e Abraão nunca existiram, e que os judeus passaram a existir como um povo somente quando ocorreu a fixação da população oriunda da atual região de Tel el Armana, antiga Akhetaton, no que veio a ser chamado de terra de Judah.
Curiosamente também há movimentos como os rastafári, que são em muito apoiados pelas regras que sustentam as políticas afirmativas, embora sejam em verdade racistas  e se auto afirmem com base nos detalhes abaixo:
- O “...Ras Tafar...”  afirma-se como uma forma de Sionismo Negro que segue a leitura da Bíblia (na versão etíope Kebra Negasta- “Gloria dos Reis”, diferente da versão europeia King James ) como um suposto credo milenar de dita auto afirmação da redenção africana. Isto significa que se auto afirmam como uma RAÇA ELEITA, ou seja, COMO "...A RAÇA ELEITA...", e usam por conta do pensamento ligado ao sionismo, o contexto de citações acerca da lepra, para demonstrar que o pecado contra jah os LEVOU A FICAREM BRANCOS.
- Suas teorias racistas derivam da já citada “...bíblia de Kebra Negasta...”, onde podem ser encontradas passagens como as seguintes: “...No livro de Números, cápt.12:1, Miryahm e Aron, irmãos de Moisés, se queixavam por ele ter casado com uma mulher etíope, mas não porque ela era negra, e sim por ser de outra cultura, nação (crença), e em atos 10:28. O comportamento deles desagradou a YHWH – Yod He Vau He – e no verso 10 afirma-se que “...YHWH TORNOU MIRYAHM LEPROSA...”, branca COMO NEVE. Outra vez, se MirYAHm , que era hebréia, fosse de pele branca, qual teria sido a maldição em tornar a pele dela de branco em branco???? É FATO COMPROVADO QUE AS ESCRITURAS SEMPRE MENCIONAM A LEPRA NO CONTEXTO DA PELE TORNANDO-SE BRANCA PORCAUSA DE DOENÇA OU COM RELAÇÃO ESPECIFICA A CASTIGO POR ALGUM TIPO DE PECADO.
- Os dados acima são fortemente reforçados pelo seguinte site rastafári: http://qedamawiking.blog.com/2010/02/26/a-aparencia-fisica-do-antigo-israel/
- Rastas afirmam os africanos e seus descendentes no oeste, como vivendo na moderna Babilônia, a sociedade branca e opressora, e dizem que buscam a repatriação na África.
- Na Jamaica, os rastafári se alinharam afirmando seguirem espiritualmente ao Imperador Selassie, participando efetivamente da Ordem Nyahbinghi. A palavra Nyahbinghi foi absorvida para o vocabulário Rasta, significando “...morte aos opressores negros e brancos...”.
- A Ordem Nyahbinghi , uma seção dentro do movimento Ras Tafari em geral, reconhece o Governo Teocrático de Haile Selassie. Os membros da primeira geração Nyah fazem parte da formação do movimento  Rasta.
- Nyahbinghis dentro do movimento Ras Tafari  atual, pode também significar parte da ressureição da batida africana, a musica Nyahbinghi é citada como estando supostamente ligada, às harpas do Rei Davi, usadas supostamente para compor os ditos salmos reais do Velho testamento.

Porém, devemos salientar, os arqueólogos já comprovaram que a Babilônia era um centro de sabedoria e cultura, e as mistificações e maldições afirmadas contra a mesma na bíblia, talmud, torah e seus e sua "...prole tola...", provém simplesmente de ódio e preconceito, vinculados a um imenso complexo de inferioridade, sem mencionar o que já foi citado sobre a verdadeira origem dos judeus, historicamente comprovado, logo acima.
E deve ser frisado que aqueles que venderam os africanos como escravos, foram outras tribos africanas, e as vezes os próprios parentes – como é o caso da tribo de Ganga Zumba, aqui no Brasil, e por exemplo o fato de que Zumbi, que vivia como um rei, roubava escravos das fazendas e os usa como seus escravos em Palmares.

Já os neopentecostais do mundo todo, inclusive – e principalmente – no Brasil, se afirmam com sendo o povo eleito, que por seguir a bíblia e o novo testamento, virão a compor a verdadeira Sião – há por exemplo destas igrejas, aquelas que abertamente se auto afirmam como sendo formas de sionismo cristão, como é o caso da Igreja Cristã Sião.
Claramente ninguém em meio a estas igrejas entende que, a origem do termo cristo, o “...christus...” foi desenvolvido pelos essênios, que estavam em plena batalha contra os fariseus, que escreveram o Talmud e a Torah,e que fundaram o que veio modernamente a ser chamado de “...sionismo...”, inclusive apregoando ao “..Yod-He-Vau-He...” dos fariseus em geral, o termo “...satã...satanás...shaitan...”, como o grande inimigo e opositor – claramente devemos lembrar que os essênios eram judeus mesclados a gregos, e que seu movimento absorveu muito das características do mediterrâneo, sendo portanto claramente uma forma de culto fálico solar, e fonte dos movimentos gnósticos em geral, sendo inclusive a fonte original para o que é chamado de novo testamento.
E claramente a história vem a dar um ou dois detalhes interessantes, expondo que o “...Al...” ou “...Elyon...”, supostamente nome do deus do Torah, Talmud, é o mesmo “...El...” ou “...Elyon...”, deus pai do panteão fenício, pai dos deuses “...Baal...” e “...Astarte/Astarote...”, por exemplo, e que foi surrupiado, entre tantos outros detalhes e costumes, quando o suposto rei Josias, mandou praticar um genocídio no povoado de judah, matar os sacerdotes ligados ao politeísmo fenício, e inventar um suposto culto a um dito deus único – plágio e reflexo do que absorveram de Akhenaton – e inventaram a suposta descoberta do pentateuco – na verdade da torah, a qual fomente foi escrita em meados do final da idade do ferro, coisa de 2000 anos atrás, na babilônia, e pelos fariseus na mesma época em que inventaram o talmud - de Moisés, supostamente escondido atrás do altar do templo.
Além dos dados acima, podemos adicionar que entre outros textos gerados pelo pensamento que depois foi chamado de sionista, há os assim chamados pergaminhos (sepher) como é o caso do Sepher Ha Marot - Marot vem da palavra Egípcia Marut, que eram sacerdotisas consagradas para encampar Neteres, deuses egípcios ou forças, vistas como poderes vivos, No Sepher Ha Marot encontramos exorcismos contra toda sorte de deuses de outras tradições – e este Sepher foi usado como base para que o que é chamado de ritual do pentagrama do hermetismo, fosse engendrado para supostamente converter de forma espiritual, os europeus ligados ao pensamento do israelismo britânico ou anglo israelismo – movimento anterior ao sionismo – que pregava que josé de arimatéria teria ido com o suposto santo sudário, para Glastonburry, e que as demais 10 tribos de Israel – que hoje sabe-se inexistentes – seriam os europeus ligados a Inglaterra, na visão dos pré-sionistas.
E, para expor o pensamento concreto desta modalidade religiosa – a qual está completamente destituída de tudo o que a “...religio...” a priori deveria ser – analisemos por fim os seguintes dados, extraídos do pensamento gerado tanto pelos fariseus quanto pelos essênios, em relação ao movimento cabalístico e sionista – ambos filhos diretos da guerra dos Macabeus, para expulsar a sabedoria grega do contato com os judeus:
Notemos primeiramente o termo “...Qlipha (ou Keliphah)...”, que significa  “...casca...” ou “...prostituta...”, o qual é o termo usado para o contrário das sephiroth – as quais são os gomos da ortz chaim, ou árvore da vida citada no cabalismo – “...qlipoth...” estas, ligadas a suposta árvore da morte, ou seja, os deuses de outros povos, principalmente dos povos politeístas – por exemplo Baal é citado como uma Qlipoth, assim como Astarote/Astarte e Helel.
Em seguida, obervemos a seguinte exposição do Talmud sobre este assunto:
Zohar (I, 131 a) : "Os povos idólatras desde que existem sujam o mundo, pois suas almas provêm da parte impura". Emek Hammelech (23 d): "As almas dos ímpios provêm de Keliphah, que é a morte e a sombra da morte". Zohar (I, 46 b, 47 a): "E ele criou todo o ser vivente, ou seja, os israelitas, porque eles são filhos de Deus, o Altíssimo, e suas almas sagradas provêm dele. Porém, de onde provêm as almas dos gentios (idólatras/politeístas/heathens)? E o rabino Eliezer disse: do lado esquerdo, o que faz com que suas almas sejam impuras. Portanto eles são impuros e tudo que tiver contato com eles fica contaminado".
É afirmado pelo sistema sionista, anglo israelita e cabalista, que a Alma, ou RUACH em hebraico, somente pertence a um judeu, estando todos os povos não pertencentes ao chamado povo eleito, sujeitos a somente terem cascas ou Keliphah (Qliphah), como foi exposto acima.
Contudo o que é Ruach, realmente?
Pelo cabalismo, e segundo a tradição dos rabinos, Ruach ou Alma é descrita como sendo um grupo de Cinco Princípios Morais e Intelectuais, concentrados em volta de seucoração, Tiphareth, o Princípio da Harmonia, a Consciência Humana e Vontade, de que as outras quatro Sephiroth são (por assim dizer) as receptoras, tendo por parte culminante em teoria Daath, cominada por Binah e Chockmah.
Assim temos Tiphareth ao centro, em baixo e ao centro Yesod, embaixo a direita Netzach, embaixo a esquerda Rod, acima a direita Chesed, acima a esquerda Geburah e acima ao centro Daath estuprada por Binah.
Isto forma na verdade o Hexagrama, que é o símbolo judaico e bandeira de Israel, a estrela de seis pontas, e é um símbolo largamente usado em ocultismo, para invocar os pontos de vista de judaicos e racistas – os rastafári que o digam por exemplo - onde somente há alma naqueles que tem Ruach, e somente há Ruach no que é hebraico – e isso somente para aqueles que são filhos de mãe judia, e não dos que são filhos de um pai judeu, pelas regras talmúdicas e da torah - tendo o resto que ser banido por exorcismo, e daí a ideia do uso do Sepher Ha-Maruth para gerar artificialmente um membro do suposto povo eleito, via o ritual de pentagrama, foi planejado e usado.
Porém não devemos nos limitar apenas ao entendimento deste grupo, e suas motivações veladas, assim sendo retratemos então um pouco sobre o islã.
Segundo o alcorão - e as bases dogmáticas do mesmo – texto este inventado por Maomé a mais ou menos 1500 anos:
O pecado primordial XIRK - politeísmo - deu ensejo à falsa crença na existência de divindades. A idolatria surgiu ainda nesses primeiros tempos, quando as primeiras sociedades humanas começaram a fabricar ídolos - Tawaghut -  e forjar variadas divindades, sendo que, o líder dos Tawaghut é o próprio Xaitan. O Islã alimenta a alma, portanto a punição para aqueles que matam a alma de um muçulmano não é o “...haq...”, e sim   é a pena de morte.
Para justificar os muitos que foram assassinados por praticar o politeísmo original, anterior a presença do alcorão, os mulçumanos usam as seguintes citações do corão – (S.2 V. 163):
 “...Enviamos a cada povo um mensageiro para guiá-los a adoração a deus, e para que abandonassem os ídolos...”
 “...Vosso deus é um deus único, não há mais divindade além dele....”

E como todos podem se recordar, entre outros atos questionáveis – como desposar uma menina de seis anos, e deflorá-la aos 9 anos, antes da menarca - para poder exercer controle completo da região onde criou sua religião baseada justamente nos inexistentes patriarcas acima mencionados – ou seja Abraão e Moisés – Maomé sitiou Mecca, e como era impossível a conversão das pessoas dali, ele introduziu a seguinte passagem no Alcorão:
Tendes pensado sobre Al-Lat e Al-'Uzá
e Manat, a terceira, a outra?
Estes são as “...gharāniq...” exaltadas, cuja intercessão é esperado.

Al-Lat, Al-Uzza e Manat são as três deusas centrais filhas de Hubal, do panteão Nabateano, adorado antes da presença infame do alcorão na região de Mecca, e Maomé conseguiu entrar naquela cidade centro comercial e militar daquela região, e ao posicionar suas tropas ele “...pegou o alcorão, arrancou as páginas e o reescreveu...”, e pegou os objetos sagrados de culto pertencentes as 3 deusas acima citadas, os quais ficavam no exato local onde hoje se encontra a Kaaba, e dentro desta Kaaba manteve como principal artefato o Hajar el Aswad – Pedra Negra – ou em verdade o artefato que também é chamado de “...Aquela de Seios Fartos...”, ligada a Al-Uzza.
E assim a dita inspiração divina presente no já mencionado famigerado alcorão, pode ser vista como algo mais econômico e menos espiritual, como nos esclarece o ótimo texto “...Versos Satânicos...” de Salman Rushdie.
Já o catolicismo, nasceu diretamente da fusão das seitas geradas pelos essênios, em oposição direta tanto aos judeus quanto aos cultos de outros povos – pela presença da intolerância ao politeísmo, declaradamente viva mesmo em meio aos textos essênicos, pois os mesmos eram essencialmente de origem judaica mesclada a material grego e de contato com o mediterrâneo em geral.
Constantino pegou dados ligados ao politeísmo antigo, e fundiu todas as seitas em uma só, dando liberdade para a extinção e perseguição de seitas que não quisessem se fundir, e desta forma o Sol Invictus, celebrado no dia 25 de Dezembro, e a Ostara celebrada no dia 22 de Março, foram tomadas por base para a data de nascimento do recém inventado cristo, e por outro lado para dar alguma base para a festa do renascimento da vida –no norte da Terra – a primavera do hemisfério norte, chamando-a de páscoa, porém celebrada somente no primeiro domingo – dia do sol – após uma lua cheia – símbolo da mulher grávida a ponto de dar a luz – que sucedesse o Ostara – tudo isso para alinhar os símbolos com o Sol Invictus, que simbolicamente morre sendo crucificado no sul, perto do cruzeiro do sul do ponto de vista de um observador perto da região do mediterrâneo, e durante 3 dias fica parado, do dia 22 ao dia 24 de dezembro, tornando a erguer-se gradualmente no dia 25 de dezembro.
Há outras formas de religiões, como é o caso do Hinduísmo, por exemplo que são politeístas e que se ligam a códigos de ética e a conceitos em geral, solidamente estabelecidos, que em dado momento foram a causa da geração de uma sociedade altamente refinada e desenvolvida, porém que por seu atual caráter somente externo e desligado dos objetivos que o “...religio...” - destituído de sua terminologia ligada as adulterações monoteísta – deveria tanto ter como produzir, em seus adoradores, perdeu completamente sua rota, coisa que pode ser claramente observada no fato de que a maioria dos praticantes de yoga do mundo estarem não na Índia, e sim no Brasil e nos Estados Unidos da América – como é o caso de Caio Miranda, por exemplo – sem que este fenômeno esteja ligado a imigração.
 Contudo, pela existência dos códigos supracitados – Vedas e Upanishads, por exemplo -  que ainda podem ser uma ótima fonte etimológica, e mesmo de pesquisa, de acordo com quem o estiver fazendo, ainda pode-se resgatar algo do “...religio...” pela via Hindu – como é o caso além da yoga, da medicina ayurvédica - mesmo que atualmente ela esteja definhando em consumismo, falta de higiene, “...desculpismo...” de suas castas – quer seja das mais altas quer seja das mais baixas - e políticas afirmativas.
Há formas de religião, ligadas a locais e povos específicos ou a costumes dos mesmos, podendo ser inclusive de natureza a desencadear elementos de “...tribalização...”.
Estas formas de “...religio...”, são ligadas muitas vezes a reconstrucionismo, e em alguns casos não. O Hinduísmo e o Xintoísmo, podem ser elencados como exemplos deste estilo de religião, por serem ligados a um tipo étnico e a costumes pertinentes a este estilo étnico e ao relevo e tradições específicas dos mesmos.
Outros casos deste tipo de “...religio...” são o celtismo e o druidismo (ligados aos costumes e divindades dos Celtas),  o odinismo, forn seid, teodish gelebo e o asatru (ligados aos costumes nórdicos e a seus deuses), khemetismo (reavivamento do culto aos deuses egípcios), helenismo (Politeísmo Grego e seu crescimento, que em meados de 2009 da vulgar era cristã, reuniu em torno de 50.000 pessoas no templo de Zeus), A Rodnover e a Romuva dos países eslavos, Nova Roma e Religio Romana (retorno do culto e da forma do culto romano politeísta antigo), entre muitos outros tipos.
Estes grupos procuram se vincular a pessoas que ou tem ascendência diretamente ligada aos povos vinculados aos cultos que procuram praticar, ou a pessoas que procuram se tornar parte “...da tribo...” ou do “..clã...” ou se preferir ainda do “...kindred...”, que especificamente tem elementos que podem vir a aproximar esta ou aquela pessoa dos mesmos.
Um exemplo disto é o Teodish Gelef – ou Teodish Gelebo – que é ligado a tradição saxônica – podendo haver britânicos em meio aos mesmos, por exmeplo – e que busca reavivar os costumes e formas religiosas ligadas ao culto nórdico saxônico, especificamente, com suas peculiaridades e símbolos próprios.
Outro exemplo disto é Odinismo Visigodo, presente na América Latina, América Central, Portugal, Espanha e Itália  - em relação ao culto dos Lombardos, ou Langbarden – pois traçam um alinha direta ligando os descendentes de Espanhóis, Portugueses e Italianos Lombardos, com os Visigodos, que engendraram o reino de “...Gotland...”, em toda área norte de Portugal, quase todo o território Espanhol e cujo culto era aparentado com o dos Langbarden da Itália.
Sem mencionar o Asatru, que é uma religião oficial reconhecida na Islândia, por exemplo, ligado aos deuses nórdicos em geral, e o Druidismo que recentemente foi reconhecido como uma forma religiosa pela Inglaterra, ou mesmo da Rodnover, que em 2006 no Kupala Festival, reuniu uma quantidade imensa de pessoas na Rússia.
Estes cultos não partilham a ideia da condenação final da alma – exceto em geral aos considerados traidores ou depravados – e em média todos os que vem a morrer acabam por simplesmente ficarem em um local de repouso, onde ou aguardaram o retorno – com exceção dos traidores e pessoas desonradas em geral, que são afirmadas como sofrendo em meio ao Nastrond setentrional, ou nas áreas desvinculadas do Campus Elísius nas cercanias do tártarus grego - supostamente por via de reencarnação ligada diretamente a tribo a qual pertenciam em vida, ou podem vir a habitar em meio a morada de seus deuses, por feitos e façanhas em vida, dignos de serem citados em poesias e cantos, por Bardos e Skalds.
Em geral tem um código de conduta e ética fortemente elaborado, onde a família e a honra são citados como a base de todos os males ou benefícios que podem sobrevir aos mesmos, possuindo um código ético de nove virtudes – tanto o caso druídico quanto o caso nórdico.
O caso setentrional lida com o termo moral de forma similar ao caso céltico, porém se um afirma a ideia do Wyrd e o outro do Krwi (ambas as palavras implicam em destino), ambos tem códigos inicialmente apenas orais as quais no caso céltico e druídico são as triadas bárdicas por exemplo, assim como as histórias do Mabinogion, que tal e qual as tríadas foram registradas posteriormente em mosteiros; e no caso nórdico temos o Grimmnismal, Edda, o Hävamäl e as Sagas.
O caso Lituano possuí as Dainas, que são cantadas em suas festividades por exemplo.
No caso grego e romano, seus códigos e escritos éticos e teorias religiosas, são largamente conhecidos – embora sejam relegados ao contexto da mitologia – e seus mestres embora politeístas, são largamente citados mesmos pelos monoteístas, em textos, filmes e obras, como é o caso de Platão e Hipátia de Alexandria, que foi morta por ser mulher, atleta, astrônoma e matemática, e por ser a última guardiã da biblioteca de Alexandria, ela foi acusada de bruxaria por Cirilo, que foi enaltecido e elevado ao status de Santo Cirilo pela igreja que o canonizou, não só por ser a causa da morte por esfolamento vivo de Hipátia, sem mencionar claro, o também canonizado São Patrício – que seguindo a via de Cirilo que foi opositor de Nestor, na questão da suposta Maria ser mãe do deus ou do homem – veio a perseguir e matar os druidas e politeístas da Irlanda, e se apropriou do culto a Deusa Brigida para inventar santa Brígida, e por ter se apoderado dos locais de culto politeísta irlandeses para erguer igrejas.
O budismo por sua vez, tendo advindo do Hinduísmo, e sendo uma forma de expressão da combinação de duas modalidades de pensamento Hindu, o que subsiste na Jnana Yoga e o que subsiste na Karma Yoga – onde, no primeiro caso, afirma-se o entendimento de tudo pela mente claramente posicionada e no segundo, que entende que cada ato desencadeia outro ato, e que o efeito da ação nula de apegos é a única coisa que leva a anulação dos atos e seus efeitos – é uma evolução de um sistema mais antigo chamado de Jainismo, onde o personagem Mahavira, tem uma vida extremamente parecida com a do citado Siddhartha Gautama do Budismo, e onde há a preconização do desapego e dos atos aliviados de vícios, como uma forma de libertação do mundo do sofrimento – uma relação  que é largamente citada nos textos Védicos, nas Upanishads, no Baghavad Gita e em toda a extensa obra dos vários estilos de Budismo.
Budismo é descrito nas palavras de seus praticantes, como sendo uma religião e filosofia não-teísta – não há deus no budismo - abrangendo uma variedade de tradições, crenças e práticas, baseadas nos ensinamentos atribuídos a Siddhartha Gautama, mais conhecido como Buda – que em páli e sânscrito significa "...O Iluminado...”, e que também é o termo para dar nome em sânscrito para o planeta mercúrio, o qual é o mais próximo e o mais “...iluminado...” pela luz do sol.
Hinduísmo é uma tradição religiosa comumente chamado de “...Sanātana Dharma...” – a “...lei eterna ou perpétua...” - por seus praticantes.
O hinduísmo abrange o bramanismo, afirmando uma suposta "...Alma Universal...",  a qual é chamada de “...Brâman...”. As raízes do Hinduísmo estão fincadas na antiga religião védica da Idade , de 2600 anos atrás, sendo portanto inclusive uma forma de religião politeísta em suas raízes.
Do pensamento hindu brotaram algumas formas de cultura útil a humanidade, como é o caso dos Upanishads, que são parte das escrituras Shruti hindus, que discutem principalmente meditação e filosofia, e são consideradas pela maioria das escolas do hinduísmo como instruções religiosas. Os Upanishads também são chamados de “...Vedanta...”, e por causa da sua natureza mística e filosófica, a qual afirma os princípios de “...Brahman...” e do “...Atman interior...”, acabou dando origem às três escolas de Vedanta, e sua característica é naturalmente aparentada com a forma de ser do Budismo e do Jainismo.




Religio versus religião de controle de massas!

Se nos termos as duas tendências que vem a nos explicar, a que se refere ou deveria se referir o termo “...religião...”, poderemos tecer alguns comentários e pensamentos, sendo que em muitos casos, muitos deles do tipo que causa desagrado a muitas pessoas.
Poder-se-ia pensar, com base nas teorias de super estruturas que Marx expõe em seu texto sobre “...O Capital...”, combinadas a seu outro texto “...Crítica da Filosofia do Direito de Hegel...”, de onde se pode retirar a seguinte passagem:
“...A religião é o suspiro da criatura oprimida, o coração de um mundo sem coração, assim como é o espírito de uma situação carente de espírito. É o ópio do povo...”
E ainda levando-se em consideração o posicionamento do filósofo Ludwig Andreas Feuerbach, principal influência sobre o pensamento de Marx.
Combinadas as quase incomensuráveis situações de fraudes históricas, assassinatos, torturas e perseguições, abusos, usos indevidos de supostas situações miraculosas (como era o caso dos santos de madeira e olhos de pedra, que em locais úmidos vertiam lágrimas avermelhadas, ou mesmo o clássico caso do sudário, o qual data do século XIII e foi recentemente desmascarado), uso da manipulação de legiões para obter lucros, donativos ou meios de ocultar pelos lucros dinheiro oriundo de fontes indevidas, para praticar  “...lavagem de dinheiro...”, entre tantas outras coisas, pode ser uma fortíssima forma de dar crédito a quase totalidade das formas de ataque e reclamação, usadas por agnósticos e ateus em geral - aliás, pode-se afirmar que a maior virtude do ateu é jamais prover de recursos um golpista.
Esse tipo de abuso é clássico em locais onde repousa uma religião dominante e castradora – ou seja, onde em geral há o monoteísmo, que históricamente em todos os seus ramos, nasceu de fraudes, como acima é demonstrado – podendo, contudo estar em toda parte e vários estilos de religiões, dos mais diversos países inclusive.
Podemos vir a encontrar manipuladores e golpistas em  meio aos hindus,e a ditos mestres que em geral são gurus de golpes financeiros na mesma proporção que em meio aos Ímans do islã, claramente encontraremos legiões de pastores evangélicos, padres, rabinos e por que não dizer monges, que em matéria de espírito, se interessam sinceramente com o espírito da matéria.
Encontraremos casos de insanidade de líderes religiosos, as vezes mesclados com falta de caráter, como foi o clássico caso do famigerado reverendo Moon, que na Coréia do Norte, em 1920, afirmou  ter tido uma visão de jesus em 1936, em uma manhã de páscoa, onde o dito Jesus teria afirmado a ele "...para restaurar o reino perfeito de deus...", ou seja, que Moon seria supostamente aquele que "...completaria a salvação dos homens, sendo a segunda vinda de cristo...", sendo que esta primeira visão foi seguida por supostas comunicações com "...moisés, Buda, e outros...".
Com base na inexistência de Jesus, moisés, e Abraão, já podemos claramente afirmar que o caso acima é ou de uma total canalhice, ou surto psicótico de algum grau – e o fato de sua prisão por sonegar o fisco, pesa e muito, sob vários aspectos, entre tantos outros detalhes, como sua investigação por lavagem de dinheiro em 2002 da era vulgar, em Mato Grosso do Sul.
E podemos encontrar igualmente pessoas versadas em conhecimento, que afirmam a igualdade da fraude universal para todas as religiões, de tal forma que em sendo assim, as religiões monoteístas são apenas mais uma forma destas religiões, e portanto não cometeram nem mais crimes e nem menos crimes que as outras religiões, aliviando portanto tanto as adulterações históricas, quanto o talvez pior crime ou ato do monoteísmo, ou seja, mais de 1000 anos de retrocesso e atraso no desenvolvimento de toda a humanidade.
Porém é inegável a diferença que pode ser observada no que tange tanto aos indivíduos não monoteístas e nos que são, e no que é derivado de seus textos ou de suas tradições, quer sejam estas orais ou escritas.
Para dar alguma ideia sobre este fator, devemos inicialmente retornar nossas mentes para as citações acima, logo na parte descritiva sobre o que é “...religio...”, e no que ocorreu por conta da adulteração de seus termos raízes de origem.
Prosseguindo sobre o tema, veremos que os massacres religiosos islâmicos contra culturas não ligadas ao alcorão, e a destruição dos textos destas culturas, e a morte de líderes religiosos destas culturas, fora a supressão dos direitos das mulheres e o horrendo tratamento deferido pelo islã as mulheres em toda parte, fato não isolado ao islã, mas presente tanto no judaísmo como no catolicismo e protestantismo em geral, como podem nos mostras as seguintes passagens do livro dos monoteístas:

I Coríntios 11: 9 - Porque também o homem não foi criado por causa da mulher, e sim a mulher, por causa do homem. I Timóteo 2: 11 - A mulher aprenda em silêncio, com toda a submissão. I Timóteo 2: 12 - E não permito que a mulher ensine, nem exerça autoridade de homem; esteja, porém, em silêncio. 1 coríntios 14: 34 - As vossas mulheres estejam caladas nas igrejas; porque não lhes é permitido falar; mas estejam sujeitas, como também ordena a lei. "Que as mulheres estejam caladas nas igrejas, porque não lhes é permitido falar. Se quiserem ser instruídas sobre algum ponto, interroguem em casa os seus maridos.“ Paulo.
Quando aos dados logo acima, Hipátia a última responsável pela Biblioteca de Alexandria, assim como Boadicea, rainha dos Iceni e unificadora por breve período de várias tribos celtas, entre muitos outros casos – sem deixar de mencionar a condição excelente gozada pelas mulheres persa, antes da catástrofe da conversão a força ao islã, ali ocorrer – são fatores suficientes para aludir à diferença de tratamento e de entendimento do papel feminino na sociedade não monoteísta, por exemplo, do caso europeu, e devemos lembrar que, inclusive, Cuchulain é citado com tendo sido treinado por pela druidesa Scáthach, as vezes citada como deusa dependendo da versão do conto, frisando entre outras coisas a importância da mulher no ponto de vista celta, o mesmo ocorrendo no caso dos espartanos – pois elas recebiam mais educação e protegiam suas terras pois os maridos frequentemente estavam em guerra, e a educação marcial recebida por elas era tal e qual a dos homens – e por fim, embora com menos ênfase o caso nórdico, onde também haviam mulheres nas embarcações e mulheres que viriam a compor o campo de batalha, no caso dos guerreiros não serem suficiente para tanto, como Tácito cita.
E podemos citar de forma mais tranquila, que nada se pode destilar de útil de forma pura, para o desenvolvimento humano, de qualquer um dos livros do monoteísmo – quer seja o talmud, o alcorão, a bíblia, a torah ou a tanach – salvo o que diz respeito a manipulação de informação para adquirir vantagens econômicas ou políticas, ou para impor o ódio especialmente contra as fontes destas religiões, para que os seguidores ao destruí-las, igualmente destruíssem a fonte do conhecimento e assim protegessem a fraude e perpetuassem a mesma.
Porém podemos observar que formas de conhecimento estavam em franco desenvolvimento em Alexandria, nas Bibliotecas dali, assim como é o caso do que foi destilado pela tradição chinesa para cura ou para artes marciais, como é o caso da acupuntura ou dos estilos de Kung fu – lembrando sempre que no caso da tradição chinesa, tudo que é desempenhado com perfeição atende pelo termo Kung fu.
Podemos observar os dados trazidos pela já citada medicina ayurvédica, ou mesmo o bem estar físico causado pela yoga – como nos atesta o Yoga Sutra de Pátañjali, o qual viveu entre 300 a 200 antes da era vulgar, e que é um tratado clássico da filosofia sobre yoga e contém seus principais aspectos - sem deixar de mencionar o famoso “...Mente Sã em Corpo São...” de Decimus Iunius Iuvenalis, em total contra ponto com a declaração de que “...o banho e a higiene...” eram heresias, que tanto bem fez a expansão das doenças e da peste negra em toda a Europa invadida pelo cristianismo.
Podemos também frisar que, por exemplo, para ser um sacerdote na antiga babilônia, seria necessário além de saber a escrita em cuneiforme dos babilônicos, sumérios em geral e akadianos, seria necessário compreender bem matemática, astronomia e poesia, e o básico sobre fitoterapia daquele período , lembrando sempre que o número “...Phi...” foi tanto usado para erguer as pirâmides egípcias quanto para erguer os Zigurates sumérios, e que na babilônia estavam erigidos os jardins suspensos, uma obra de engenharia impressionante em todos os sentidos, assim como as próprias pirâmides.
Podemos citar as obras de Imhotep, que viveu entre 2655 a 2600 antes do final da idade do ferro, atualmente referida como vulgar era cristã, o qual foi arquiteto, engenheiro e médico, tendo projetado a pirâmide de Sakkar.
Podemos também citar o computador grego com criado a 2000 anos, que fazia cálculos astronômicos, tendo sido encontrado num navio afundado em 80-60 antes da vulgar era cristã, no princípio do século XX.
Enfim, podemos tranquilamente citar que todos os povos antigos quando entraram em franca decadência se tornaram monoteístas, ou vieram a sustentar o mesmo comportamento parasitário ou adulterador presente no mesmo.




O que se deve realmente esperar de uma legítima “...religio...”?

Com base no que foi acima exposto, ficamos diante de uma situação clara – embora muitas vezes intrigante – em que, observamos a genialidade humana abrangendo processos impressionantes de desenvolvimento, em tempos muito antigos, que provinham os cidadãos ligados aos processos daqueles períodos de um padrão de vida superior em muito, ao da maioria da população mundial em geral – mesmo levando-se em consideração a Europa e a América do Norte e a revolução industrial – até o começo do século XX, como foi o caso das civilizações de Harapa, Mogenjo Daro, Bactra Margiana, Babilônia e Uruk, por exemplo.
Apesar das muitas teorias do “...Construcionismo Social...” e outras linhas de pensamento, fato é que estas civilizações simplesmente não possuíam o choque clássico entre pensamento e crença, de tal forma que o sacerdote, o filósofo, o poeta, o médico e muitas vezes o estrategista de guerra, eram um só – como era o caso egípcio de Imhotep, por exemplo.
Não houve nenhum vetor nos tempos antigos, que afiançasse atos de distorção, tais e quais a crise interna por poder, em meados de 1177 da era vulgar, que desencadeou a geração de dois papas na igreja católica romana, a qual por sua vez desencadeou dois antipapas, causando uma tal situação de insustentabilidade que desencadeou entre outras coisas o Terceiro Concilio de Latrão – 1179 da vulgar era cristã - o qual para tentar coibir os atos dos antipapas, e convergir a população mais abastada, inclusive via o uso das marionetes entre a população geral, decretou que fosse apontado um mestre para ensinar os clérigos e os estudantes do povo em geral que fizessem parte  “...da Igreja...”, sendo que esta ação teve como pano de fundo o temor, entre outras coisas, pelo avanço do islã, que usava-se - e permanece a se  usar - da instrução em árabe durante suas incursões de conversão a força – pequena jihad - para ensinar a temer o corão e seu dogma, para todos que não sabem ler e que venham a cair sob o controle dos mulçumanos.
Para se ter uma ideia, foi na plenitude do período de turbulência e violência das cruzadas, que este concilio veio a ocorrer, e menos de dez anos depois do mesmo, Ṣalāḥ ad-Dīn Yūsuf ibn Ayyūb, ou simplesmente “...Saladino...”, em 1187 da era vulgar, dominou Jerusalém.
E a igreja queria o extermínio tanto de pagãos quanto de hereges, e precisava desencadear o mesmo tipo de controle absoluto de massas que era empregado pelo islã – sendo que o islã por sua vez foi o primeiro a plagiar a igreja no uso de um livro sagrado para conversão a força.
Enfim, claramente o que orientava o estilo de “...religio...” dos povos antigos, era algo diferente do que foi chamado de religião, pelos monoteístas.
Uma “...religio...” propriamente dita não deve em momento algum temer a ciência, lutar contra ela, ou esforçar-se por criar uma legião de idiotas crentes e não pensantes, para se oporem ao que é descoberto ou desenvolvido, com o único intuito – inclusive abertamente revelado, o que é mais chocante – de salvar os princípios de doação de dízimo, a negação do uso de medicamentos, transplantes de órgãos ou doações de sangue – como é o caso já conhecido dos Testemunhas de Jeová, por exemplo,os quais já chegaram a declarar o alumínio como o “...metal do demônio...”.
Uma “...religio...” propriamente dita, não deve formar pseudo doutores, pseudo mestres, pseudo professores, comprometidos com a ideia de distorcer conceitos sócio, político, religiosos, apenas e tão somente para dar base a algumas afirmações de sua religião matriz – a qual em geral se insere no conceito de “...religar o homem ao deus do monoteísmo...”, como foi acima demonstrado – as custas do preconceito e da perseguição, as quais por sua vez, são tais e quais as cometidas durante o período da inquisição, tal é o caso brasileiro  do adolescente de 15 anos, Aluno do 2º ano do Ensino Médio na Escola Estadual Antonio Caputo, que passou a ser vítima de bullying e intolerância religiosa, como resultado de pregação evangélica realizada pela professora de História Roseli Tadeu Tavares de Santana.
Uma “...religio...” deve desencadear a “...vinda do saber...”, e não ser uma desculpa para “...fundir o homem ao deus do monoteísmo...”, e portanto ela deve desencadear e em verdade ser o vetor, para formas de conhecimento puro, para formas de poesia e arte, para formas de crescimento do ser humano, como uma expressão real do melhor da humanidade.
Algo assim pode ser observado em meio aos exemplos citados acima, por exemplo acerca do desenvolvimento da medicina hindu baseada na tipificação básica dos biótipos humanos, em sua alimentação, no conceito de auto envenenamento, no respeito a estes biótipos, enraizando-se em terminologias e formas de entendimento do ambiente interno e externo de cada pessoa, e do mundo que cerca cada uma destas pessoas, provendo a geração de formas de contato entre um ambiente e outro, de tal forma que métodos eficientes de cura do corpo e da psique, venham  a nascer.
Tais coisas podem ser encontradas no que é chamado de acupuntura, cuja abordagem é radicalmente diferente do conceito que se desenvolveu no ocidente pós monoteísmo, por exemplo, e que tendo sua origem no pensamento chinês antigo, em verdade deve ao Vedanta e ao Ayurveda sua origem, pois o mesmo igualmente lida com os as “...nadis...”, cuja apresentação é similar em vários pontos com a teoria dos meridianos, usada pelos chineses, por exemplo.
Porém, se é verdade que o foco central do pensamento do ocidente, faz remissão direta a Platão e aos pensadores gregos em geral, e que os mesmos se remetem pelos acadêmicos modernos aos egípcios – que é a opinião oficialmente aceita em meio as universidades em geral – é igualmente um fato inegável que o pensamento grego foi fortemente influenciado em todos os sentidos, pela forma de pensar dos Hindus e Sumérios, por exemplo, haja vista que o “...Purusha...” do pensamento “...indo-ário...” , é fonte para o demiurgo de Platão.
Uma “...religio...” propriamente dita deve portanto, ser um instrumento que leve cada pessoa em direção a patamares mais altos, o que nas palavras de Jung, equivaleria a dizer que as pessoas devem ser “...individuadas...” por esta “...religio...”, ao contrário do que é produzido pela religião que em geral está mesclada ao povo, onde o objetivo é a massificação, o complexo de rebanho e a total nulidade de pensamento, para que desta forma o cessar da mente cause os benefícios da “...fé...”, o que nos leva a um fator muito simples, “...religio...” não lida com “...crer...”, porém a “..religião que pretende unificar a humanidade com o deus do monoteísmo...” está plenamente unificada a “...fé...”, ou seja, “...ao crer sem ver...”.
Carl Gustav Jung, em seu “...Sete Sermões de Basilides aos Mortos...”, cita que:
“...Essa é a verdadeira morte do ser criado. Morremos na medida em que não somos capazes de discriminar. Por essa razão, o impulso natural do ser criado volta-se para a diferenciação e para a luta contra o antigo e pernicioso estado de igualdade. A tendência natural chama-se Princípio de Individuação...”
“...Quando lutamos pelo bom e pelo belo, esquecemo-nos de nosso ser essencial, que é a diferenciação, e nos tornamos vítimas das qualidades do Pleroma, os pares de opostos. Lutamos para alcançar o bom e o belo, mas ao mesmo tempo obtemos o mau e o feio, porque no Pleroma estes são idênticos àqueles. Todavia, se permanecermos fiéis à nossa natureza, que é a diferenciação, então nos diferenciaremos do mau e do feio. Só assim não imergimos no Pleroma, ou seja, no nada e na dissolução...”

Ele claramente demonstra que a morte verdadeira e literal que qualquer um pode encontrar, não é de fato aquela que espera a todos os que estão vivos, é  antes disto, a morte na massificação, na dissolução no ato de não ter uma só gota de personalidade própria, literalmente sendo mais uma ovelha guiada no grande rebanho a ser abatido, pela mão do pastor que o guia, que dele se nutre e que usa sua pele para obter lucros e calor.
Cada pessoa deve por si só buscar aquilo que pode “...lhe trazer sabedoria...”, porém cada uma dessas pessoas pensará de imediato, dadas as condições acima, que será extremamente difícil escolher por qual caminho seguir, uma vez que não possuirá um norte para si mesma, dado o conhecimento dos perigos acima citados.
Porém cada pessoa que se interesse em progredir, interessar-se-á igualmente por querer não se dissolver na massa idiota e replicadora deste mundo, e por si só já estará em um caminho bom para si mesma, contudo, deve igualmente interessar a cada uma dessas pessoas, o fato muito simples que afirma que nada e nem ninguém pode retirar aquilo que lhe é dado por sua família, aquilo com o que ela pode contar sozinha, aquilo com o que ela própria já nasceu.
Desta forma, cada pessoa que realmente tende a se encaminhar contra a “...maré estupidificante...” sócio/política/religiosa  deste mundo, cada pessoa que é “...resiliente...” para resumir em uma só palavra emprestando o termo da psicologia – o qual foi emprestado da física – procurará entender a partir do fator de percepção de que ela “...não sabe...” por onde começar, de que ela entende que está no início, que ela quer aprender e que não sabe ainda exatamente o quê.
Assim sendo, estes “...resilientes...” apresentam por si só o “...fator da inteligência...”, pois é uma verdade universal o fato de que “...não há idiota que se veja como um tolo...”, e portanto ela procurará construir sua mente, suas emoções, e questionará, e seguirá o caminho do “...por vir da sabedoria...”.
E por perseguir este caminho, e por entender o mesmo, e por querer aplicá-lo, quererá fazê-lo porque é a beleza e a profundidade sua meta mais alta, em suas aspirações.
Beleza, por mais que seja a mais externa das três virtudes de diferenciação das pessoas no mundo, é uma das marcas legítimas que evidenciam a verdadeira “...elite...”, que confronta a legião acéfala e seus pastores de ovelhas, pois é fato que apesar de poder vir a perder a beleza, e de que ela possa ser maquiada, o belo, a beleza nada mais é do que harmonia de formas, e esta harmonia é a meta mais auspiciosamente almejada pelos mestres das artes em todas as sociedades humanas.
Inteligência é a mediana das três virtudes de diferenciação da “...elite...” deste mundo, e apesar de nos dias de hoje haverem tantos analfabetos funcionais armados com diplomas, inclusive de doutores e de mestres, sem mencionar as legiões de professores, advogados e outros, toda aquela mulher e todo aquele homem que vem a nascer inteligente, morrerá inteligente, pois é fato que a inteligência não respeita origem, local de nascimento, etnia ou mesmo classe social.
Resiliência é o maior e mais importante das três virtudes de diferenciação, pois é fato que a resiliência implica na habilidade para não se deixar levar pela programação social vigente, passada e futura, onde uma pessoa transcende os limites que lhe são impostos, e vai além dos mesmos, resiliência é a “...vontade pura livre e verdadeira em ação em alguém...”, por mais que isto seja alvo de ira por parte dos “...construcionistas sociais...”.
A guerra social do passado e do futuro, a guerra que já foi a guerra entre um modelo sócio-religioso baseado em “...religio...” versus um modelo sócio-religioso baseado na “...religião dos que querem atrelar a humanidade ao deus do monoteísmo...”, é, foi e sempre será a guerra da “...Verdadeira Elite...” contra a legião estupidificada de rezes, que vem a seguir o pastor, o qual sempre é um proeminente membro da suposta elite religiosa, social ou econômica, que a legião massificada e acéfala, vem a seguir e obedecer sem questionar.
Uma “...religio...” verdadeira é aquela que afirma-se na “...Elite Verdadeira...”, e a própria contém em si os germes do resgate dos valores e da cultura de cada pessoa que venha a  compor esta “...Elite Verdadeira...”, respeitando a liberdade que subsiste inclusive nos atavismos de cada um que venha a compor esta citada legítima elite, o que significa que a “...Verdadeira Religio...” implica diretamente no resgate das tradições verdadeiras de cada pessoa, como uma herança direta de seus antepassados, tanto por se tratar de um marco de diferenciação pessoal de cada indivíduo, de cada pessoa – parafraseando Jung em seu “...Sermão de Basilides aos Mortos...”, logo acima – quanto pelo simples fato de que essa herança sócio, cultural, política antiga falará com mais ênfase aos 5 sentidos e a mente e emoções de uma dada pessoa, do que se fosse imputada a outra.
Uma legítima “...religio...”, portanto, excluirá o aprisionamento mental ligado a “...religião dos que querem unir a humanidade ao deus do monoteísmo...”, e voltar-se-á as raízes anteriores aos vícios perniciosos do monoteísmo, buscando a partir disto o que mais propelir cada pessoa em direção a evolução e crescimento.

Bibliografia:

Versos Vatanicos, Salman Rushdie;
Our Troth: Living the Troth Kveldulf Gundarsson
Moisés e Abraão jamais existiram: Neils Peter Lemche;
The British Museum Book of the Rosetta Stone, C. ANDREWS;
Havamal em português, Clã Falkar;
An Introduction to the Germanic Tradition, Edred Thorsson;
Tanakh, a bíblia judaica;
Talmud, lei judaica;
Cabala Mística, Dion Fortune;
Alcorão;
Bíblia,
Dignitatis Humanae – I.C.A.R.

ESTADO LAICO NÃO É ESTADO ATEU E PAGÃO -
Ives Gandra da Silva Martins e Antonio Carlos Rodrigues do Amaral

Da República - Cícero
Crítica da Filosofia do Direito de Hegel- Karl Marx
O Anti Cristo – Nietzche
Assim falou Zaratustra – Nietzsche
Edda em Prosa - Snorri Sturluson;
Edda Poétic - Snorri Sturluson;
Hävamäl;
Dicionário Aurélio do Português;
Sagas Islandesas: A Saga dos Volsungos, Theo de Borba Moosburger;
Galdrabok, Edred Thorson;
O Talmud Desmascarado - Reverendo I. B. Pranaitis
Os Sete Sermões aos Mortos – Carl Gustav Jung
Sobre el paganismo - Alain de Benoist
Brasil Colônia de Banqueiros – Gustavo Barroso

Bibliografia Digital:
Odinismo
Asatru
Sociedade Nórdica
Celtismo, mulheres e a sociedade celta

Mabinogion
Druidismo
Romuva
Kupala Festival – Rodnover
Religio Romana
Dicionário de Latim
Kemetismo
Helenismo Traidional
Computador grego de 2000 anos
Construcionismo
Construtivismo
Tradição Suméria
Reverendo Moon

Harappa
Mohenjo Daro
Bactra Margiana
Bulling Religioso
Islã ensina a bater em mulher
A vida das mulheres na antiga sociedade persa
Mulheres em Esparta