terça-feira, 22 de junho de 2010

Analise Fria dos Fatores Gnósticos e Setentrionais
(por Grimmwotan)

Muito tem sido dito acerca de tradições que venham a se opor ao estatus social com o qual temos convivido nos últimos tempos, fomentado pela loucura de Akhenaton e outros de seu mesmo tipo e de sua mesma época.
Contudo, há uma série de citações e detalhes envolvendo alguns dos caminhos que se afirmam como opostos aos vícios que tem açoitado a Terra, que quando são observados de perto, revelam justamente objetivos obscuros, que podem divergir da temática afirmativa principal de discordância de tudo que a sociedade monoteísta afirma, como sendo correto.
Em meio a estes caminhos, um deles ligado a Karl Maria Wiligut, tem chamado a atenção como via adversa de gnose, sendo fonte para várias Ordens e sistemas mágicos, que tem sido visto pelos que estão fora do mesmo, e pelos seus participantes, como opositores diretos de toda a estrutura de sustentação daquele mesmo “...monotonoteísmo...”, que Nietzsche citou no “...Anti Cristo...”.
Em textos ligados a tradição Irminista do ponto de vista de Wiligut, há algumas citações que dão a entender a ele mesmo como sendo pertencente a uma tradição de linhagem familiar, que seria oposta ao montante ilusório da teia de ilusões que acorrenta ao ser humano no “...jardim das delícias...”, criado na temática gnóstica e essênia, pelo que estes chamavam de “...yaldebaoth...” ou “...O Demiurgo...”.
É citado que por exemplo que esta linhagem tem vínculos com a aquilo que se desígna por região ou Casa Tradicional de Tharsis, citada em hebraico na bíblia e Torah como "...Tarshish...", também conhecido como “...Tarsis ou Tarsisch...”, como podemos observar na citação abaixo que pertence a torah, e ao velho testamento da bíblia, e comprova os vínculos comerciais e políticos claros e definidos entre Tarsis e Israel, indo contra a oposição suposta entre as duas regiões:

"...De facto, o Rei
Salomão tinha naves de Tarsis no mar junto com as naves de Hirão. As naves de Tarsis vinham uma vez a cada três anos e traziam ouro, prata, marfim, bugios e pavões." Antigo Testamento, Livro dos Reis I, 10-22...”

Essa região é a justamente aquela que modernamente é conhecida como Andaluzia, e é pertencente a Espanha, sendo que por volta de 1.000 antes do ano zero da vulgar era cristã, estabeleceram-se diversos povos que a colonizaram entre eles os fenícios, gregos e cartagineses.
O dito Reino de
Tartessos, que é conhecido também pelo termo Tharsis acima, tem este nome graças ao nome pelo qual os gregos denominaram a região que tinha por linha central o vale do rio Tartessos, que depois os romanos chamaram de Bétis - sendo que chamaram à ampla Baia de “...Cádiz Tartessius Sinu...” - e os árabes de Guadalquivir.
No século VI antes do ano zero da vulgar era cristã, Tartessos desapareceu abruptamente e quando os romanos lá chegaram o reino já não existia mais, pois os Cartaginenses havíam entrado em guerra por motivos comerciais com aquela região, e os romanos apossaram-se dela e ali ficaram até as invasões dos
vândalos e visigodos.
Segundo as fontes históricas, por volta do
século VI antes do ano zero da vulgar era cristã, Tartessos desaparece abruptamente varrida por Cartago que, depois da batalha de Alalia, fez o reino pagar por sua aliança com os gregos.
A pressão do reino
persa sobre o reino de Lidia desviou os interesses gregos para o Mediterráneo Ocidental, onde floresciam suas colónias comerciais como Emporion ou Massalia (fundada para 600 a. C.).
Com o este de
Sicília e o sul da Itália - conhecida como Magna Grécia - asseguradas, os gregos decidiram assegurar a rota entre o Estreito de Mesina e o Golfo de Lyon estabelecendo a colónia de “...Alalia...” em Córcega.
No ano
547 a. C., muitos dos gregos de Focea - Ásia Menor - que fugiam das tropas persas que acabavam de conquistar sua cidade emigraram para as colónias ocidentais, relocando-se em sua maior parte, precisamente em “...Alalia...”.
Por sua vez, os cartagineses, às ordens da família dos “...
magónidas...” - uma dinastía de reis Cartaginenses, nos séculos V e VI antes da vulgar era crsitã - achavam-se assim mesmo em um processo de expansão.
Criaram autênticas cidades em “...Ispanim ou
Hispania...”, onde antes somente havíam empreitadas fenicias - como Gadir, Sexi ou Malaka - e abrindo novas rotas comerciais para o Atlántico.
Um dos lucros políticos de Magón I, foi uma aliança com os
etruscos contra a gregos, aliança que duraria até a época em que a romanos expulsaram aos reis estruscos
A consequência desta guerra foi que o sul de Hispania ficou fechado para os gregos. Ademais, o apoio cartaginês da colônia fenicia de
Gades supôs também o colapso de Tartessos pelo ano 530 antes da vulgar era cristã, tanto por conflito armado como e principalmente, pelo simples desaparecimento do comércio grego, que abandonou a região sitiada pela guerra, e migrou para outras áreas.
Devidamente entendendo o que se passou naquela região, podemos então compreender que o fator Andaluzia é ativado pelos que se baseíam nesta concepção que cita a região de “...Thartessius...” ou “...Tharsis...”, como domecílio de descendentes divinos, por via de motivos similares aos de Wiligut, ao afirmar-se de origem divina, filho de “...Jotuns...”, dando então uma concepção de realeza divino em andamento, como tese para o princípio do “...sangue real...” em tanto quanto “...santo graal...”, que é uma proposição usada pelos que igualmente defenden-no como sendo “...Merovingeo...”, e em alguns casos extreitando os vínculos entre o fator “...Tartessos e Franco...”, e lida com a teoria da descendência de uma “...maria madalena...”, em tanto quanto esposa de “...yehoshua messiah...” ou “...jesus cristo...”, que no caso dos cristãos e gnósticos cristãos, tínham por guardiões supostamente os templários, e no caso da via aqui citada justamente os inimigos dos mesmos, mas tendo sempre em todo o caso a configuração de um “...kristo...” como herói temático central.
É citado então que Roma estaria em um polo ligado ao ponto de vista de “...Tharsis...”, e que os motivos para destruir aos Cartaginenses teria em verdade ligações com um tipo de punição pelo ataque a Tartessos, contudo Cártago e Roma sempre foram antagônicas pela disputa de rotas comerciais, e de domínio político e comercial, sendo que o general Aníbal, que marchou historicamente contra Roma, atravessando com elefantes os Pirineus e chegando ao norte da região atual da Itália, e derrotou em várias batalhas os romanos.
Cártago humilhou Roma e disputava suas mesmas rotas comerciais e de dominação militar, e por conta disto quanto o império decaiu Roma devastou-a e para livrar-se do peso da humilhação imposta por Cártago sobre sí, e principalmente para livrar-se da lembrança do filho do fundador do império Punico – Anibal a “...Graça de Baal...” – devstou as terras do Cártago com Sal, para que nada pudesse nascer ali outra vez.
É dito que pelas vias que apoíam Wiligut, que depois disso movimentos que em teoria tenderíam aos pontos de vista da citada “...Tharsis...” do velho testamento, viriam a formar a “...Ordem dos Pregadores...”, ou “...Ordem Dominicana...”, para então controlar a “...Inquisição...”, em consonância com os eventos ligados aos pontos de vista da citada casa de “...Tharsis...”.
Contudo a Inquisição
medieval, da qual derivam todas as demais, foi fundada em 1184 no Languedoc - sul da França - para combater a heresia dos cátaros ou albigenses.
Em
1249, implantou-se também no reino de Aragão, como a primeira “...Inquisição Estatal...” e, já na Idade Moderna, com a união de “...Aragão e Castela...”, transformou-se na “...Inquisição Espanhola...” - 1478 a 1821 - sob controle direto da monarquia hispânica, estendendo posteriormente sua atuação à América. Já a “...Inquisição Portuguesa...” foi criada em 1536 e existiu até 1821, e a “...Inquisição romana...” ou "...Congregação da Sacra, Romana e Universal Inquisição do Santo Ofício..." existiu entre 1542 e 1965.
Os fatos citam que Domingos de Gusmão, e seu bispo Diego, foram enviados à Dinamarca para negociar o casamento de uma princesa com o filho do rei e em regresso, ao passarem pelo sul de França depararam-se com um cenário de verdadeira guerra civil, provocada pela grande influência das heresias dos
albigenses também chamados cátaros em toda a zona designada como Languedoc. Demorando-se pela região, os dois descobriram que a pregação e esforços dos legados do Papa Inocêncio III enviados para tentar demover as heresias e levar as populações novamente para o seio da Igreja não resultavam em progresso.
O Papa, limitado pela decisão do recente
Concílio de Latrão que proibiu a aprovação de novas ordens, pretendendo de qualquer forma apoiar o projecto de Domingos de Gusmão de trazer por meio de pregações diretas ao povo dali, de volta a igreja católica, sugere que adotem a regra de Santo Agostinho, o que em realidade tanto ele como aqueles que o seguíam vem a fazer, e desta forma em 1216 da vulgar era crsitã, é aprovada oficialmente a constituição da “...Ordem dos Pregadores...” ou “...Ordem Dominicana...”, que possuía um diferencial entre todas as outras Ordens, era uma ordem de religiosos monoteístas, inteiramente dedicados à missão da “...pregação da fé em cristo...”, função até então “...exclusivamente reservada aos bispos...”.
Os “...Frades Dominicanos...” foram então recrutados para assistência e direcção do
Tribunal do Santo Ofício, ou Inquisição, mesmo quando alguns deles também fossem expostos ao mesmo, e pelos mesmos motivos pelos quais os pagãos e os citados como hereges, foram torturados e assassinados, ou seja, lucros, política e poder.
Desta forma o
Papa Gregório IX em 20 de abril de 1233 da vulgar era cristã, editou duas bulas que marcaram o início da Inquisição, instituição da Igreja Católica Romana que por vários séculos contribuiu para perseguir, torturar e matar vários de seus inimigos, sob a acusação de professar heresias e bruxaria.
Uma destas bulas, a "...Licet ad capiendos...", dirigida especificamente aos “...Dominicanos...”, que eram os “...Inquisidores...”, dispunha o seguinte:

"...Onde quer que os ocorra pregar estais facultados, se os pecadores persistem em defender a heresia apesar das advertências, a privar-los para sempre de seus benefícios espirituais e proceder contra eles e todos os outros, sem apelação, solicitando em caso necessário a ajuda das autoridades seculares e vencendo sua oposição, se isto for necessário, por meio de censuras eclesiásticas inapeláveis...".

O objetivo em usar-se do tema “...Dominicanos...”, como supostos agentes de alguma causa ligada a “...Tharsis...”, lida simplesmente com a necessidade de justificar os atos de perseguição, massacres e abusos sexuais, físicos e econômicos, praticados contra politeístas, e em alguns casos contra hereges, que foram largamente praticados por parte daqueles que representaram o estupro histórico conhecido como “...Inquisição...”, dando como desculpa por este indesculpável ato, a suposição de uma estratégia, pois a citada linhagem sanguínea ligada as terras de Andaluzia vinculadas a temática da citada “...Tharsis...” bíblica ou “...Tartessos...”, está fincada nas descedência direta ou suposta dos que participaram e lucraram com os abusos praticados pelos inquisidores e pela inquisição, ou pela aprovação dos atos de violência contra livre pensadores praticados pelo dogmatismo, como uma “...meta espiritual...”.
Os atos anteriores, de Carlois Magno contra os saxões, são tingidos de atos dos grupos chamados de antagônicos a Tharsis – e contudo é fato que a citada Tharsis comercializava e mantinha acordos com estes grupos como podemos notar acima, a cerca de salomão no excerto da torah – procurando eliminar aos que são citados como descendentes dos ditos “...irministas originais...”, na teoria de Karl Maria Wiligut, encaixados como atos de uma estratégia contra outra.
Contudo estes ditos irministas descendentes dos irministas originais, são apregoados como opositores aos “...wotanistas...”, que são vistos como deturpadores de um dito “...culto original a kristo praticado pelos ditos irministas originais...”, que perseguiram e se apropriaram da região do “...Irminsul no Exterstein...”, Floresta de Teutoberg onde inclusive Herman – chamado pelos romanos de Armínius – chefiou os Cherusq e derrotou 1/5 dos exércitos de Roma, esmagando-os completamente, fato este que choca-se diretamente com a teoria de uma Roma ligada aos ditos “...Tharsis...” tendo aos “...saxões ligados ao Irminsul...” como irmãos.
Os atos de Felipe o Belo, citado com sendo vinculado a dita “...Casa de Tharsis...”, contra a Ordem Templária – uma ordem montada sobre forma de ser dos Hassidim liderados por Abdul Al Saladin, por imitação, e que controlava as finanças e lucrava com “...As Cruzadas...” – que usou a já citada “...Inquisição...” e os já citados “...Dominicanos...”, para apoderar-se das finanças templárias pelo simples fato de que estava “...falido...”, nada tendo haver em verdade com suposições de atos contra os citados “...Opositores de Tharsis...”.
Estes atos mais uma vez, montam a criação de um ponto de contradição, pois os “...Dominicanos...” auxiliaram a exterminar os “...Cátaros...”, e em momento algum seríam uma força em apoio aos ideais dos mesmos, justamente foram gerados para erradicá-los.
O que nos leva ao ponto que é chave para o entendimento que realmente se porpõe ao usar-se das vias ligadas a Wiligut, e a outros como ele mesmo.
Observando o ponto de vista central da religião dos cátaros, vemos que acreditavam na reencarnação das almas, até que fossem capazes de um autoconhecimento, o qual podería levá-las à visão da divinidade e por meio desta conseguírem escapar do mundo material e se elevar ao paraíso imaterial.
A forma de escapar ao ciclo de reencarnações, lida com o viver uma vida
ascética, contemplativa, de autoconocimiento e não ser corrompido pelo mundo, segundo a visão cátara, que tem por suas premissas originalmente os gnósticos e essênios - e estes por outro lado tem nos Jainistas Hindus, sua fonte.
Aqueles que seguissem estas normas eram conhecidos como Perfeitos.
Os Perfeitos consideravam-se “...herdeiros dos apóstolos...”, “...verdadeiros seguidores de cristo...”, e tinham o poder de apagar os pecados e conexões com o mundo material das pessoas, de forma que fossem ao céu quando morressem.
Ocorre que Wiligut afirmava que o culto original dos saxões acima citados, tinha origem 12.000 anos atrás, e era rendido a um deus de nome “...Kristo...” ou “....Krist...”.
Estes supostos irministas originais estavam em uma suposta guerra com aquilo que Karl Maria Wiligut chamou de “...wotanistas...”, que na visão de Wiligut permeada pelos conceitos essenicos e gnósticos, de origem jainista, de que os deuses da terra são os Archontes do Demiurgo – como é usado em algumas tradições gnósticas – taxou aos que citou como “...wotanistas...” de inimigos da fé verdadeira em “...kristo...”.
Este tema é frequentemente encontrado nas muitas guerras das seitas messiânicas pós conflito dos macabeus. A qual foi uma guerra dos judeus liderada e fomentada pelos chamados “...piedosos...”, contra a presença da cultura grega na judéia, e que vieram a usar da cultura dos gregos impossível de ser erradicada ou superada, de forma adulterada que veio a gerar inclusive os essênios, como meio para fazer a frente cultural contra os helênicos.
Deste chamado “...conflito dos macabeus...”, veio a nascer cada um e todos os movimentos messiânicos, que posteriormente fomentaram os muitos grupos que se fundiram via o golpe político religioso de Constantino, na religião ao deus único sob o nome de “...jesus cristo...”, que em seguida tratou de lidar com as divergências posteriores, eliminando-as uma a uma como podemos observar nos ato criminosos de Cirillo, canonizado como Santo Cirillo, que após dar a ordem de assassinato contra Hipátia – representante do conhecimento grego e antiga responsável pela Biblioteca de Alexandria – opô-se e perseguiu os Nestorianos, acusados após Cirillo de serem hereges que partíam do pressuposto de maria ser apenas uma mulher, apresentando “...maria como mãe do deus dos cristãos...” e não mãe do homem como seu opositor Nestor, aprego-ou.
Daí em diante, deu poderes àquele que foi conhecido historicamente como São Patrício, para “...destruir a cultura irlandesa ligada ao Celtismo e ao Druidismo...”, usando-se de todos os meios – por vezes sódidos como a simulação de uma batalha mágica com druídas da qual teria sido vencedor, batalha esta que jamais aconteceu – para destruir os druídas e seus seguidores ou de aculturá-los e absorver os locais de seu culto para sí.
Patrício usou-se então da recém aceita proposição de que “...maria seria mão do deus dos cristãos...”, para absorver tanto a imagem como o nome das deusas irlandesas, para criar cultos a imagens de santas – por exemplo Brigite a Deusa Irlandesa, teve seu culto estuprado para gerar o culto a suposta santa brigite – com parte do Plano de Cirillo, para absorver os Irlandeses e devastar seus costumes em favor dos lucros da igreja monoteísta, ou seja, fálico solar.
Esta oposição aos deuses da natureza, a matéria como sendo má, ou corrompida, ou fonte de doenças, ou de necrosidade, ou mesmo de ganância e corrupção, que persiste no ponto de vista de Wiligut e dos que como ele pensam, lida com o conceito dualista que foi gerado pelos maniqueístas e outros como eles mesmos, que tem como sua fonte os jainistas e o culto fálico solar.
Então o deus chamado de transcendente ou incogniscível se opõe ao deus da natureza, da mesma forma que no budismo, hinduísmo e janismo, fontes dos movimentos dualistas representados acima, procuram pelo Maha Purusha – Purusha Supremo – sendo Purusha o Homem Primordial, em oposição a Natureza ou Prakrit, matriz do princípio feminino e da mulher em si mesma.
Na teoria Jainista, mais antiga do que o budismo, nenhuma mulher pode evoluir pois devem renascer como homens para isso, e esta idéia foi defendida por Sidarta Gautama, Buda, e bem como por outros que partem desta premissa básica, que vieram a gerar os estupros históricos, movidos em verdade por fatos relacionados a sexismo espiritual, como um de seus principais pilares de sustentação.
E estes estupros históricos geraram as formas de comportamento que depois foram chamadas de "...Supremo Santuário da Gnose...” – como podemos observar no thelemismo de Crowley - em tempos modernos ou simplesmente de segredos da tradição, e é curioso que apregoem a ineficiência da mulher para assuntos mais elevados, uma vez que se assim o fosse Hipática, Isadora Duncan, Marie-Sophie Germain, Marie Anne Pierrette Paulze, Valentina Tereshkova ou Marie Curie jamais seríam aquilo que foram, ou talvez devêssemos praticar atenção plena do budismo – como Sidarta Gautama recomendou para o caso de ter que ter contato com uma mulher - ou desacreditá-las, ou talvez supor a estas mulheres como espíritos em vias de reencarnar como homens, pelo ponto de vista da Gnose, Jainismo, Budismo e por decorrência do Hermetismo e Cabalismo, com base na fórmula mágica do sistema fálico solar, em resumo outra formula de misoginia mística.
Em tempos mais modernos esse comportamento teve duas faces, e o mesmo tipo de mentalidade motora, como podemos ver na afirmação temática de Leopold Kronecker, ao afirmar que "...Deus fez os inteiros; o resto é invenção humana...", ou na de seu opositor “...Cantor...”, igualmente dogmático, com a mente um pouco mais desenvolvida, mas jamais conseguindo se livrar dos vícios do comportamento ligado ao monoteísmo, em seu ódio a diversidade ou a natureza, vendo-a como algo limitado ou como um embuste, que reafirmava o que Parmênides, Zenão e Aristóteles diziam na Grécia, e todos estes pensadores gregos, partiram da concepção do sexismo mental e espiritual, e do conceito de uno entanto quanto deus infinito, em oposição a multiplicidade ou a dualidade, tendo a mulher contraparte do homem, ou seja o reflexo pelo ponto de vista helênico, nenhuma atribuição criativa, exatamente como o Jainismo acima citado o cita.
Assim sendo, a via citada por Wiligut que afirma um “...kristo...”, histórico cujo nome é assumido por alguns de seus “...descendentes mágicos...”, como “...wotan...”, que amaldiçoam aos cultos ligados ao paganismo nórdico, e geram desculpas e mais desculpas para os assassinos de politeístas, citando-os como defensores do culto que se opôs ao dito “...irminismo original de kristos...”, nada mais é do que uma forma do monoteísmo, nascido do judaísmo que é uma forma plagiada do culto a Aton do faraó golpita Akhenaton, sob o nome de “...cristo...”, continuar a se manter presente, e tentar fazer o que já vem fazendo a tempos, conforme podemos notar pelos processos de aculturação e estupro de áreas, povos, tradições e regiões inteiras praticados pelos jesuítas, dominicanos, e outros corpos de divulgação do monoteísmo, ou seja “...sistema fálico solar...”, buscando extinguir os cultos originais de suas áreas naturais, e absorver áreas de cultos e nomes de deuses, para dentro do monoteísmo, como se aqueles cultos e deuses fossem outros termos e outros nomes de “...kristo...”, na exata vazão da tentativa de estuprar “...o culto odinista a wotan...”, fundindo-o com o “...historicamente inexistente kristo...”, nascido do conflito regional dos essênios contra os fariseus, elevado a estátus mundial pelos golpistas de Constantino, e a níveis cósmicos por outros como Wiligut, que inclusive fez uso do “...Galdrabok...”, para gerar um sigilo Rúnico – Runebind – com o intúito de criar a base da “...Tyr-Odin-Gibor...”, entrefundida com sua versão dos 10 mandamentos monoteístas do inexistente moisés – plágio de eventos da vida de Akhenaton fundidos outros eventos da vida de Hamurabi – para formular seus “...nove mandamentos de Got...” – sendo Got uma palabra provenienete do Gotico, que significa “...deus...”, tendo seu uso real no culto aos Ansjus, chamados de Aesires, vinculados ao culto ao mais antigo nome de Odin, Gaut, ou Guda, usado indevidamente para dar contexto a seu conceito gnóstico.

Ao citar que a marca de sua falha ao oporem-se ao demiurgo, virá na forma da perda de sua virilidade, gerando então a brandura, convertendo-os em coisas tais e quais mulheres, os que almejam o mesmo que Wiligut, defendem exatamente o mesmo conceito do ponto de vista Jainista, e de outras escolas similares, sobre a procura pelo Purusha Supremo.
Esse comportamento jainista contra mulheres, pode ser observado no que tange a conceitualização do termo Siddha, que é de origem Janista, e lida com aqueles que livraram-se do karma do mundo, e não estando mais presos ao karma visto como uma substância espiritual enegrecedora, habitam em um mundo sem formas e além da matéria conforme o conceito jainista, sendo que os deuses são vistos como estando em grau inferior ao dos próprios Siddhas jainistas, estando ainda presos ao karma, sendo que este estado imerso no Purusha Supremo transcedente além da manifestação ou matéria, é a temática base para todos os conceitos que lidam com o termo “...Demiurgo versus Deus Transcendente...”, e vém a explicar na essência do Jainismo, os motivos para, estando o Virya vinculado ao conceito de “...Vardhamana...” - mais conhecido como Mahavira "...Grande Herói...", que é citado como sendo o último dos vinte e quatro
Tirthankaras do jainismo - citatando então haverem somente Viryas masculinos de forma propriamente dita, sendo citado também que somente poucas mulheres teríam vindo ao mundo material, no ponto de vista dos que como Wiligut pensam.